Portugal olhado pelo cinema como centro imaginário de um Império: Campo /Contracampo
Resumo
Visamos contribuir para a análise do memorial fílmico do colonialismo português através da crítica das “visões do cinema” sobre Portugal como centro imaginário de um império. Com este propósito, dispomos, em campo, o olhar das actualidades cinematográficas de propaganda do Estado Novo e, em contracampo, o olhar disruptivo e censurado que atravessa Catembe, de Faria de Almeida.No âmbito da caracterização do memorial fílmico do colonialismo, expomos as evidências empíricas resultantes da análise das séries de actualidades Jornal Português e de Imagens de Portugal e analisamos o processo que resultou na censura a Catembe. Questionamos os limites da história feita do cinema português enquanto não for analisado o olhar censurado dos filmes por projectar, depositado no interior das “latas dos filmes”.
Palavras-chave
colonialismo português; Estado Novo; propaganda; crítica fílmica; censura.
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho
Anuário Internacional de Comunicação Lusófona
ISSN 1807-9474