Letras que desenham identidades: interseções lusófonas na narrativa literária

Luís Cunha

Resumo


Este texto procura discutir o modo como a literatura produz e revela representações identitárias. A ideia de lusofonia constitui-se como ponto focal, em torno da qual se cruzam as diferentes narrativas que serão tomadas para análise. O corpus analítico, apesar de restrito, obedece a critérios claros: obras publicadas após o 25 de Abril de 1974 e na qual se evoque mais que um espaço lusófono. Serão três as peças literárias analisadas: Os Cus de Judas (1979) de António Lobo Antunes, Nação Crioula. Correspondência Secreta de Fradique Mendes (1997), de José Eduardo Agualusa e O Rastro do Jaguar (2009), de Murilo Carvalho. Em todas elas é possível observar a dinâmica das relações entre povos que se cruzaram cedo na história e continuam entrelaçados, pelo menos graças ao uso de uma língua comum.

Palavras-chave


Lusofonia, pós-colonialismo, narrativa literária, identidade/alteridade

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho

Anuário Internacional de Comunicação Lusófona
ISSN 1807-9474