Dan Hicks no Seminário Permanente em Estudos Pós-Coloniais do CECS

O próximo Seminário Permanente em Estudos Pós-Coloniais do CECS realiza-se no dia 20 de janeiro (15h00), via plataforma Zoom e terá como protagonista Dan Hicks (Universidade de Oxford), autor do livro The brutish museums: the Benin bronzes, colonial violence and cultural restitution (Pluto, 2020). Dan Hicks é professor de Arqueologia Contemporânea na Universidade de Oxford, curador do Museu Pitt Rivers e membro do St. Cross College, Oxford. Esta sessão do Seminário Permanente em Estudos Pós-Coloniais tem o apoio do Projeto “Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal” e da plataforma Museu Virtual da Lusofonia.

No livro o autor argumenta que a devolução de materiais aos países de onde foram criados e roubados seria o início de um processo de restituição cultural. Permitiria às nações que foram colónias celebrarem e questionarem a sua própria herança cultural. Mas também forçaria a aceitação do seu próprio passado colonial.

Um museu não é uma ilha, pelo que não pode estar fechado sobre si próprio. Por estar integrado na sociedade, tem de saber falar do que se passa hoje se quiser manter-se relevante, lidando com o passado por mais incómodo que ele seja.

Não foi por acaso que a maior organização internacional de museus, o ICOM-Conselho Internacional de Museus, debateu o assunto em assembleia realizada em setembro de 2019, no Japão. Em questão, esteve a redefinição do próprio conceito de museu, sem que se tivesse chegado a conclusões, tal a polémica do assunto, pelo que a deliberação foi adiada.

O facto é que, na maior parte dos museus, parece ser consensual um discurso que ratifica que os objetos expostos pertencem aos brancos europeus, por se reportarem ao período em que foram colonizadores, muito embora isso não corresponda inteiramente à verdade. Por isso é que está na ordem do dia a restituição de artefactos existentes nos museus aos seus países de origem. A este propósito, Dan Hicks escreveu, em 2020, o livro The brutish museums: the Benin bronzes, colonial violence and cultural restitution, onde defende que a devolução de materiais aos países onde foram criados e de onde foram roubados, permitiram que essas nações celebrassem e questionassem a sua própria herança cultural, o que também forçaria a aceitarem o seu próprio passado colonial.

Este Seminário procura estabelecer um diálogo com o passado, não apenas num sentido textual e teórico, mas chamando e convocando vozes reais que nos ajudam a dialogar com as experiências coloniais e a sua reflexão no tempo pós-colonial das nossas sociedades globais. Nesse sentido, o Seminário Permanente de Estudos Pós-Coloniais nasce sob o signo de um dever de memória cívico e ético, assente numa dinâmica intercultural e resulta de uma parceria entre o CECS, o Mestrado em Sociologia da Universidade do Minho e o Projeto EXCHANGE.

Alda Costa distinguida como “personalidade da área da Museologia” pela APOM

Alda Maria Costa, investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), foi distinguida pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) como “personalidade da área da Museologia”. A cerimónia de entrega dos “Prémios APOM 2020” decorreu a 12 de dezembro de 2020.

A museóloga moçambicana é professora de História de Arte, na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Alda Costa integra a equipa do Projeto Cultures Past&Present e do Museu Virtual da Lusofonia, além de membro do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho.

Em 2018, coeditou, com Moisés de Lemos Martins e Isabel Macedo, o volume 34(2) da revista Comunicação e Sociedade, sobre “Os Estudos Lusófonas e as Ciências da Comunicação”.

Em 2020, coeditou com Moisés de Lemos Martins e João Sarmento, o volume 7(2) da Revista Lusófona de Estudos Culturais, sobre “Museus, coleções e exposições, coloniais, anticoloniais e pós-coloniais”.

Disponível novo número da Revista Lusófona de Estudos Culturais sobre o tema: Museus, coleções e exposições, coloniais, anticoloniais e pós-coloniais

A Revista Lusófona de Estudos Culturais já tem disponível o mais novo número dedicado ao tema “Museus, coleções e exposições, coloniais, anticoloniais e pós-coloniais“. A edição temática é editada por Moisés de Lemos Martins (CECS, Universidade do Minho, Portugal), João Sarmento (CECS, Universidade do Minho, Portugal) e Alda Costa (Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique). A revista está disponível em acesso aberto.

A Revista Lusófona de Estudos Culturais/Lusophone Journal of Cultural Studies é editada semestralmente (2 volumes/ano), em formato bilingue (Português e Inglês). Esta publicação é financiada por fundos nacionais, através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do Financiamento Plurianual do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade 2020-2023 (que integra as parcelas de financiamento base, com a referência UIDB/00736/2020, e financiamento programático, com a referência UIDP/00736/2020). É ainda financiada no âmbito da “Knowledge for development initiative”, pela Rede Aga Khan para o Desenvolvimento e pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. (nº 333162622).

Últimos dias: Chamada de trabalhos para II Conferência Internacional sobre Cultura & Sociedade – Que Literacia(s) para uma Justiça Económica e Social? até dia 15 de dezembro

Relembramos que a chamada de trabalhos para a  II Conferência Internacional sobre Cultura & Sociedade – Que Literacia(s) para uma Justiça Económica e Social?  se encerra no dia 15 de Dezembro, 2020. A conferência será realizada na Universidade Zambeze, na cidade da Beira, em Moçambique, em 27 e 28 de Maio de 2021, em parceria com o projeto Cultures Past&Present e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho.

A conferência está organizada nos seguintes núcleos temáticos: Literatura, Língua, Culturas e Comunicação; Sociologia, Antropologia, Filosofia e Comunicação intercultural; Justiça, Direitos Humanos, Democracia e Cidadania; e, Cultura, Economia e Desenvolvimento Humano. Os detalhes da submissão podem ser conferidos aqui.

Esta iniciativa envolve o CHAM — Centro de Humanidades da FCSH-Universidade NOVA de
Lisboa/Universidade dos Açores, o Centro de Estudos Multidisciplinares (CEM) Eduardo
Augusto Kambwa do Instituto Superior das Ciências da Educação de Luanda (ISCED-Luanda), o Movimento Literário e Artístico Lev´Arte de Angola, o Centro de Investigação Jurídica, Económica e Social (CIJES) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades (FCSH) da Universidade Zambeze, o Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Alberto Chipande (ISCTAC), de Moçambique e o Centro de Estudos da Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho.

Este evento científico – que visa homenagear a Heliodoro Baptista (poeta) e Romualdo Johnam (músico) – configura um espaço de diálogo e de construção de redes internacionais, abordando temas contemporâneos transversais a várias áreas do
conhecimento, desde as políticas linguísticas, as políticas jurídico-económicas e sócio-culturais no espaço dos países de língua oficial portuguesa, passando pela problematização crítica do conceito de lusofonia, para chegar à imprensa, à história intelectual, do livro e da cultura, à edição, às artes e ao impacto da escrita feminina na compreensão do(s) pensamento(s) em língua portuguesa.

Conversa com a realizadora Catarina Alves Costa

No dia 23 de novembro de 2020, foi realizado um encontro online da equipa de investigadores do projeto Cultures Past & Present com a realizadora Catarina Alves Costa. A sessão, moderada por Alice Balbé, foi sobre o filme mais recente, o documentário Viagem aos Makonde (2020) e arquivos de Margot Dias, a publicação do livro e DVD Margot Dias. Filmes Etnográficos (1958-1961), de 2016, uma co-edição entre a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, I.P. e o Museu Nacional de Etnologia, organizado por Catarina Alves Costa e Paulo Ferreira da Costa.

O documentário Viagem aos Makonde (2020) teve financiamento DOC TV da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), produção Midas Filmes. Desenvolvido no âmbito do ARCHÉ Prémio Universidades para Melhor Projeto, DOCLISBOA 2018 Prémio Melhor Documentário e Prémio Júri Popular no Festival do Filme Internacional do Filme Etnográfico do Recife, Brasil (2019). O programa CPLP Audiovisual busca estimular o intercâmbio e fomentar a produção audiovisual nos países de língua portuguesa. Integram a iniciativa Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, Timor Leste, Guiné Bissau, além de Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.

Catarina Alves Costa é realizadora e antropóloga. Realizou, entre outros filmes, Viagem aos Makonde (2020) Pedra e Cal (2016) Falamos de António Campos (2010) Nacional 206 (2009) O Arquiteto e a Cidade Velha (2004) Mais Alma (2000), Swagatam (1998) Senhora Aparecida (1994) e recentemente compartilhou a realização de Um Ramadão em Lisboa (2019). Formada em Antropologia Social, fez o Mestrado no Granada Centre for Visual Anthropology da Universidade de Manchester, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e o Doutoramento na Universidade Nova de Lisboa com a tese Camponeses do Cinema. Representações da Cultura Popular no Cinema Português. Em 2000 fundou, com Catarina Mourão, a produtora Laranja Azul onde produziu filmes de Daniel Blaufuks, Sílvia Firmino e João Ribeiro, entre outros. É Professora Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Mestrado em Antropologia – Culturas Visuais. Coordena o Laboratório Audiovisual, Pólo FCSH do Centro em Rede em Antropologia / CRIA. Organizou para a Cinemateca / Museu do Cinema os Arquivos Etnográficos de Margot Dias filmados em Moçambique e Angola entre 1958 e 1961. Ensina também nos mestrados e doutoramentos da Universidade de São Paulo, no Brasil, e na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Barcelona. Recebeu entre outros, o Prémio Melhor Documentário do Festival de Filme Etnográfico de Recife (2019), Prémio da Crítica nos Caminhos do Cinema Português (2009), Prémio Planéte no Bilan du Film Ethnographique (1999), o Prémio de Excelência da Society for Visual Anthropology American Anthropological Association Film Festival, EUA e o 1oPrémio do festival VII Rassegna Internazionale di Documentari Etnografici (1996).

VI Congresso Internacional sobre Culturas divulga programa completo

A lista dos painéis e trabalhos aprovados para a apresentação no VI Congresso Internacional sobre Culturas já está disponível. A edição deste ano será realizada no formato online nos dias 18 a 20 de novembro de 2020.

O projeto Culture Past & Present estará presente no painel 4 “Memória, arte, museologia e expressões culturais”, a ser realizado no dia 20/11, às 12h (GMT). Este painel procura estimular o debate sobre o papel dos produtos culturais, artísticos e educativos na (re)construção da memória social dos indivíduos. Pretende-se questionar imagens, narrativas e sons difundidos por estes produtos, bem como processos de disseminação e de mediação destas produções e o seu impacto na reformulação do mundo, e das próprias expressões artísticas e culturais. Os investigadores Moisés de Lemos Martins, Rosa Cabecinhas, Isabel Macedo e Alice Balbé (projeto Cultures Past & Present), Madalena Oliveira e Cláudia Martinho (projeto Audire), Rita Ribeiro e Carmo Lorena (projeto Festivity), ambos do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho, compõem a mesa deste painel.

Além do painel 4, o investigador Moisés de Lemos Martins, Professor Catedrático do Departamento de Ciências da Comunicação participará, junto com Miriam Tavares (CIAC/Universidade do Algarve) e Messias Bandeira (IHAC/UFBA), do painel 3 “As três Culturas e as tecnologias digitais: uma nova convivência saudável?”.

Nos Grupos de Trabalho, os investigadores Martins Mapera, Armindo Armando e   Pedrito Cambrao (ambos da Universidade Zambeze), discutem acerca da Unidade Nacional na Diversidade Cultural: que desafios para Moçambique? Para além desta comunicação, o investigador Martins Mapera apresentará ainda a pesquisa MWARUSI: uma utopia para o empoderamento da mulher, em conjunto com Rosa Gimo, Júlio Macário e Nelson Moda. Ambos no GT2 – Diversidade Cultural, Direitos, Gênero e Sexualidade.

No GT 4 – Cultura, Ciência, Saúde, Modos de Vida e Consumo, que traz os impactos da pandemia por Covid-19 na produção de conhecimento, o investigador do CECS e do projeto Vítor Sousa, apresenta junto a Pedro Rodrigues Costa (CECS/UM), Edson Capoano (CECS/UM) e Carlos Pimenta (UPorto) a pesquisa: Nem a morte nos une. O futuro da humanidade no pós-Covid-19.

O Congresso Internacional sobre Culturas é uma iniciativa anual da Rede de Universidades dedicadas aos estudos das Culturas  que integra universidades de Portugal, do Brasil e de Moçambique, nomeadamente: Universidade do Minho, Universidade da Beira Interior, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e Universidade Zambeze.

Prorrogado prazo para submissão de trabalhos para o VI Congresso Internacional sobre Culturas

VI Congresso Internacional sobre Culturas  tem chamada de trabalhos prorrogada até dia 23 de outubro. As propostas deverão ser coletivas (de 3 a 5 autores), no formato de mesa. O Congresso faz parte das iniciativas da Rede de Universidades dedicada aos estudos das Culturas reunindo universidades de Portugal, Brasil e Moçambique. A edição deste ano será realizada em ambiente online, nos dias 18 a 20 de novembro de 2020. 

Mais informações no site.

Projeto tem dois painéis aceites na III Conferência Internacional Ativismos em África: chamada de trabalhos aberta

Investigadores do projeto Cultures Past&Present organizam dois painéis na III Conferência Internacional Ativismos em África . A chamada de trabalhos está aberta até dia 31 de outubro de 2020. O tema central é voltado para Paz, Direitos e Novas Redes de Solidariedade mediante uma abordagem interdisciplinar, e será realizado no Brasil, na cidade de Recife, nos dias 14 a 16 de setembro de 2021.

O painel intitulado Políticas da memória e estratégias discursivas no cinema/Memory policies and discursive strategies in cinema , foi proposto pelas investigadoras Isabel Macedo, Ana Cristina Pereira e Rosa Cabecinhas.

O painel intutlado O passado colonial como problema não encerrado na contemporaneidade. O “artivismo” enquanto contributo para a descolonização mental e como possibilidade intercultural/ The colonial past as a problem not closed in contemporary times. “Artivism” as a contribution to mental decolonization and as a intercultural possibility, foi proposto pelo investigador Vítor de Sousa.

As propostas de comunicação podem ser submetidas em Português, Inglês, Francês e Castelhano. As propostas de comunicação que não sejam em inglês, devem facultar uma tradução do título (para efeitos de divulgação do site). Todas as propostas de comunicação deverão ser submetidas pelo formulário:  https://forms.gle/PKDCCG98QTK67Ldk6

A Conferência seria realizada de 23-25 de fevereiro de 2021 e foi adiada para setembro de 2021 devido as condições de saúde e segurança impostos pela pandemia de COVID-19.

Chamada de trabalhos para o VI Congresso Internacional sobre Culturas (edição online)

O VI Congresso Internacional sobre Culturas está com chamada de trabalhos aberta até dia 15 de outubro de 2020. Sob o tema “Culturas pela vida num mundo angustiado” a edição deste ano será realizada em ambiente online em função das restrições de deslocamento e protocolos de saúde pública, devido à pandemia de Covid-19, nos dias 18 a 20 de novembro de 2020. 

O Congresso faz parte das iniciativas da Rede de Universidades dedicada aos estudos das Culturas voltada a debates, pesquisas e organização de atividades no âmbito da cultura, reunindo universidades de Brasil, Moçambique e Portugal, nomeadamente a Universidade do Minho, a Universidade Zambeze, a Universidade da Beira Interior, a Universidade Federal da Bahia e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

As propostas deverão ser coletivas (de 3 a 5 autores), no formato de mesa, dentro de cinco macrotemas:

GT1 – Cultura, Política, Democracia e Combate a Desigualdades e Opressões

GT2 – Diversidade Cultural, Direitos, Gênero e Sexualidades

GT3 – Cultura, Desenvolvimento, Redes e Tecnologias

GT4 – Cultura, Ciência, Saúde, Modos de Vida e Consumo

GT5 – Cultura, Comunicação, Artes, Sensibilidade e Saberes Populares

Outras propostas de trabalho como lançamentos de livros, produtos culturais e apresentações artísticas também deverão ser encaminhadas até 15 de outubro. As inscrições para participação geral começam em 25 de outubro. 

Mais informações no site: https://culturas.cc/congresso2020/#home

Museu Virtual da Lusofonia no Google Arts & Culture

O Museu Virtual da Lusofonia (MVL) é uma plataforma de cooperação académica,
em ciência, ensino e artes, no espaço dos países de língua portuguesa e das suas diásporas, criado pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho e, constituído por uma equipa internacional e interdisciplinar, agora já pode ser visitado também na plataforma Google Arts & Culture.

De acordo com o diretor do CECS e do Museu, Moisés de Lemos Martins, o MVL “associa instituições culturais e artísticas, empresas ligadas à atividade editorial, assim como à produção de conteúdos audiovisuais, contando com o suporte de organismos centrais dos países de língua portuguesa”. O Museu visa a “cooperação académica, pedagógica e científica, com os povos que falam português, assim como fazer do português uma grande língua de ciência”, destaca o professor.

O Museu Virtual da Lusofonia tem como missão promover o conhecimento por parte dos países lusófonos das suas inúmeras formas de expressão artística e cultural, que devem ser reunidas, preservadas e difundidas, quer dentro do contexto lusófono, quer a nível internacional. O projeto Cultures Past & Present é também colaborador na iniciativa.

A estreia da galeria do Museu Virtual da Lusofonia na plataforma Google Arts& Culture conta com 45 exposições virtuais multimédia, 256 obras de arte, 112 fotografias, 98 programas de rádio, 19 filmes e dois documentários sobre os países de língua portuguesa.