RESUMOS |
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Sessão Temática: 1. Políticas de Comunicação | ||||
Autor:
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Desirée Cipriano Rabelo |
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Instituição:
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Universidade Metodista de São Paulo |
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Dados Curriculares: |
Jornalista, é professora do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Brasil). Atualmente faz um Master em Comunicação, Ciência e Sociedade na Universidade de Salamanca (Espanha) como parte de um programa de Doutorado em Comunicação que desenvolve na Universidade Metodista de S. Paulo. Dentro da linha de investigação a que se dedica, Comunicação da Ciência, desenvolve há quatro anos o acompanhamento da Pastoral da Criança, no Brasil, como membro da Rede de Comunicadores Solidários à Infância. Sua atuaçao nessa Rede hoje caracteriza-se sobretudo pela reflexão e produção teóricas dos trabalhos que ali se desenvolvem. Sua pesquisa de doutorado trata também da mobilização social, porém na área de meio ambiente. |
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Título:
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Política de Comunicação para a Mobilização Social - O caso da Pastoral da Criança |
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Resumo:
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O sucesso da mobilização social depende, em grande parte, das políticas de comunicação dos organismos coordenadores. Este trabalho busca refletir sobre uma experiência bem sucedida na mobilização contra a desnutriçao e a mortalidade infantil no Brasil: a Pastoral da Criança. Atuando há 17 anos no país, com mais de 120 mil voluntários, a Pastoral da Criança converteu-se no maior movimento comunitário de saúde do mundo e, seguramente, um dos mais bem sucedidos. Para garantir esses resultados, a Pastoral implantou uma Política de Comunicação paradigmática em termos de assessoria de comunicação e mobilização. Tal Política se realiza em três níveis: comunicação de massa, macro e micro. Os Editores (coordenadores e assessores técnicos) produzem a maioria das mensagens veiculadas na ou pela Pastoral, enquanto os Reeditores (coordenadores, profissionais de saúde, educação e imprensa - entre outros) repercutem e dão sentido às mensagens. Há um permanente esforço para criar e veicular um imaginário comum e garantir a coletivizaçao, além de orientar sobre as ações e o sentido das açoes desenvolvidas. Cerca de 100 profissionais voluntários, a Rede de Comunicadores Solidários à Infância, ajudam a elaborar e implantar tal Política. Para compreender as razoes de seu sucesso e repercussão, essa pesquisa debruçou-se sobre os materiais produzidos, observou os processos de formação e capacitado em vários níveis e realizou entrevistas com alguns dos seus principais Editores. |