RESUMOS |
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Sessão Temática: 9. Tecnologia, Media e Sociedade | ||||
Autor:
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João Carlos Ferreira Correia |
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Instituição:
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Universidade da Beira Interior |
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Dados Curriculares: |
Assistente da Universidade da Beira Interior. Docente de Ética II, Sociedade e Comunicação, Atelier de Jornalismo. Licenciado em Comunicação Social (UBI). Mestre em Ciências da Comunicação (UBI). Título do Mestrado: "Espaço Público e Interacção Social: a importância da comunicação regional". Doutorando em Ciências da Comunicação. Título provisório do Doutoramento: "Os novos desafios do espaço público: a representação da ordem e do conflito nos media modernos". Livros Publicados: "Jornalismo e Espaço Público" (UBI, 1998). Ensaios Publicados: "A Dimensão Simbólica do Espaço Público Regional" in Santos Pereira (Org.) "Regionalização: Textos Oportunos", Covilhã, Centro de Estudos Sociais, 1998. |
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Título:
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Comunicação e mundo da vida: Algumas reflexões sobre a importância da Fenomenologia Social para o estudo da linguagem dos "media" |
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Resumo:
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O principal objectivo deste texto é estudar a obra de Alfred Schurt no que possa trazer de relevante para uma investigação sobre o papel desempenhado pela linguagem dos media. Pretende-se, a partir de uma fenomenologia da atitude natural, extrair conclusões sobre temas acerca dos quais se entende que esta perspectiva teórica pode fornecer um suporte teórico adequado como sejam a crítica da objectividade, a formação de estereótipos e a definição dos conhecimentos sociais relevantes. Há uma ideia de senso comum que percorre a atitude natural descrita por Alfred Schurtz, que se expõe admiravelmente numa certa atracção dos media pelo pensamento socialmente aceite. Julgamos descortinar este traço na obsessão simplificadora dos livros de estilo e no recurso ao precedente que permite ao jornalista integrar o acontecimento num enquadramento produto da rotinização e estereotipização dos procedimentos e técnicas de escolha. Nos media empreende-se uma construção social da realidade na qual intervém o stock de conhecimentos adquiridos pelo jornalista na sua vivência quotidiana como profissional. Estamos assim em face do que se pode designar por uma tipificação em que são tidas em conta certas características básicas para a solução das tarefas práticas que se apresentam aos actores considerados legítimos na construção do conhecimento. |