Das representações dos PALOP em Portugal à importância da educação para os media
Resumo
Existe um jogo muito comum entre as crianças em que uma pergunta à outra nomes de animais, plantas ou até marcas de automóveis começadas pelas diferentes letras do alfabeto. O que acontece quando se pergunta nomes de países começados por A? Até uma determinada faixa etária é muito provável ouvir-se África como resposta. Isto é indiciador de uma forma de ver o mundo. Neste caso, dezenas de países são eclipsados e reduzidos a um só continente.Naturalmente esta resposta vai mudando à medida que os jogadores crescem, mas tal constatação deixa uma questão no ar: porque razão se identifica esta tendência para reduzir tantos países, povos, culturas, … a um denominador comum: o continente africano? Neste texto, procurar-se-á encontrar resposta a esta questão, através do recurso aos resultados de um estudo desenvolvido entre Março e Maio de 1999 pela análise de dois jornais televisivos portugueses de dois canais concorrenciais, um público e outro privado.
Palavras-chave
educação para os media, escola paralela, meios de comunicação social, países africanos lusófonos, televisão
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho
Anuário Internacional de Comunicação Lusófona
ISSN 1807-9474