Da Guerra: Desafios de uma Investigação em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias
Resumo
Da guerra poderemos dizer que existe enquanto consubstanciação da sofisticação funcional da técnica com uma totalizante arregimentação de energias, tanto do trabalho humano como da Terra. Por entre fortificações e bunkers, formações e regimentos, ecrãs e projécteis, a guerra parece estar destinada a ser ainda a mobilização total descrita por Ernst Jünger nos anos 30 do século XX. Se quiséssemos analisar de perto todas as guerras que explodem no mundo, oferecidas pela História, memória e agora pelos média, encontraríamos dificuldades em isolar uma em particular sem que se pudesse tocar em todas as outras. Reconhecendo esta implicação, e contra a ideia de um método estático, apresentamos o anticorrelacionismo de Quentin Meillassoux como uma solução metodológica.
Ataca-se a lógica ao conceber um mundo sem pensamento, essencialmente desafectado se o pensamos ou não, um golpe que fere a ciência e a metafísica. Assim se enceta uma especulação hermenêutica em torno das metodologias de investigação em Ciências Sociais a partir da guerra e da mobilização total que a conduz.
Ataca-se a lógica ao conceber um mundo sem pensamento, essencialmente desafectado se o pensamos ou não, um golpe que fere a ciência e a metafísica. Assim se enceta uma especulação hermenêutica em torno das metodologias de investigação em Ciências Sociais a partir da guerra e da mobilização total que a conduz.
Palavras-chave
Anti-correlacionismo, contingência, guerra, método
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho