Liminaridade e descentramento: identidades lusófonas e suas narrativas

Luís Cunha

Resumo


As discussões sobre lusofonia tendem a privilegiar a ideia de convergência. Do que se trata, frequentemente, é de dar destaque a um conjunto de traços culturais que aproximariam povos diferentes. Neste artigo defende-se que também os traços divergentes ou conflituosos são essências na compreensão da lusofonia. Do que se trata é de pensar este conceito a partir da ideia de fronteira. A liminaridade e a intersticialidade surgem, então, como critérios definidores de uma categoria ambígua. Enquanto projeto, a lusofonia surge não como produto de uma tecnologia produtora de uma identidade consolidada (Estado-nação) mas como produto de um processo de bricolage.

Palavras-chave


Identidades sociais, fronteira e liminaridade, narrativas, lusofonia

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho