Língua e imaginário: uma questão de comunicação
Resumo
Sabe-se que uma língua produz imaginário e depende de imaginários. Uma língua tem uma história, uma trajetória, um “trajeto antropológico”, caso se possa usar um conceito de Gilbert Durand. A língua é sempre uma construção. Ela nos procede, mas podemos ajudar a transformá-la. Pode-se dizer, de certo modo, que a língua só se exprime no imaginário. O que faz a especificidade de uma língua? O que a língua quer dizer com sua diferença? O que significa abdicar de uma língua materna, por exemplo, no espaço da ciência em nome de uma língua franca? Pode-se realmente estabelecer por acordo regras de uso de uma língua consolidada e vivida como realidade?
Palavras-chave
cultura; ideologia; ciência; imaginário
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho