A internacionalização das culturas no século XXI
Resumo
O reconhecimento da interdependência entre educação e cultura precisa de ser o signo manifesto do novo século, que se desenvolve sob a percepção de uma diversidade real.
Para tanto, ainda é preciso superar a divisão entre erudito e popular, tratados como se fossem antagônicos, e manter esforços para que as conquistas culturais globais se tornem permanentes, como insumos de cooperação entre as sociedades atuais, num entendimento plural, cuidando sempre das manifestações estéticas que são produzidas no presente, pois elas constituem a expressão do humano em toda a sua singularidade e complexidade.
A criação artística, penso, pode ser vista como um exercício permanente de busca da liberdade, que permite reinventar-se sempre enquanto criação, mas que não deve se desligar das lições e relações com o passado.
Para respaldar essas afirmações, a carta de intenções estabelecida para a criação do Serviço Social do Comércio (Sesc), na década de 1940, serve
como exemplo quanto à preocupação em introduzir uma obra educativa ligada ao primado da cultura. E no sentido de lição e relação com o passado, a figura do escritor e poeta modernista Mário de Andrade é apresentada, na clivagem entre cultura erudita e popular e na formulação que o autor defendia de salvaguardar a integralidade humana e de contribuir para o enriquecimento da humanidade a partir do diálogo, da troca e do contato entre as diversas culturas e obras culturais, num contexto internacional, antecipando a ideia de uma rede cultural transnacional.
Dentro desse entendimento, apresento algumas ações do Sesc São Paulo, instituição que dirijo há 32 anos, transitando entre atividades relacionadas a manifestações culturais, entre as quais estão compreendidas: esporte e lazer, teatro, artes visuais, sustentabilidade, música, literatura, dança, segurança alimentar, publicações, entre outras, na perspectiva de sugerir certa imagem representativa de uma rede cultural transnacional, que, tanto na prática quanto simbolicamente, dada a constância habitual de colaborações internacionais, temos realizado e mantido, em alicerce à execução de nossa missão institucional.
Para tanto, ainda é preciso superar a divisão entre erudito e popular, tratados como se fossem antagônicos, e manter esforços para que as conquistas culturais globais se tornem permanentes, como insumos de cooperação entre as sociedades atuais, num entendimento plural, cuidando sempre das manifestações estéticas que são produzidas no presente, pois elas constituem a expressão do humano em toda a sua singularidade e complexidade.
A criação artística, penso, pode ser vista como um exercício permanente de busca da liberdade, que permite reinventar-se sempre enquanto criação, mas que não deve se desligar das lições e relações com o passado.
Para respaldar essas afirmações, a carta de intenções estabelecida para a criação do Serviço Social do Comércio (Sesc), na década de 1940, serve
como exemplo quanto à preocupação em introduzir uma obra educativa ligada ao primado da cultura. E no sentido de lição e relação com o passado, a figura do escritor e poeta modernista Mário de Andrade é apresentada, na clivagem entre cultura erudita e popular e na formulação que o autor defendia de salvaguardar a integralidade humana e de contribuir para o enriquecimento da humanidade a partir do diálogo, da troca e do contato entre as diversas culturas e obras culturais, num contexto internacional, antecipando a ideia de uma rede cultural transnacional.
Dentro desse entendimento, apresento algumas ações do Sesc São Paulo, instituição que dirijo há 32 anos, transitando entre atividades relacionadas a manifestações culturais, entre as quais estão compreendidas: esporte e lazer, teatro, artes visuais, sustentabilidade, música, literatura, dança, segurança alimentar, publicações, entre outras, na perspectiva de sugerir certa imagem representativa de uma rede cultural transnacional, que, tanto na prática quanto simbolicamente, dada a constância habitual de colaborações internacionais, temos realizado e mantido, em alicerce à execução de nossa missão institucional.
Palavras-chave
Educação; cultura; diversidade; modernismo; cooperação intercultural; Brasil
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho