A televisão e a formação de uma memória teleafetiva

Mario Júnior, Cristiane Finger

Resumo


Este estudo objetiva discutir a função da televisão como dispositivo para a formação de uma memória teleafetiva do telespectador.  Analisa o Canal Viva no Brasil, do Grupo GloboSat, que consiste numa programação que, na sua maioria, pertence ao arquivo da Rede Globo de Televisão e possui uma grade formada por telenovelas, programas de humor, musicais, seriados, filmes antigos e algumas produções do próprio canal. Como metodologia aplicada, utilizamos a análise de conteúdo de Laurence Bardin (2011), a qual estabelece a investigação sobre os sentidos semânticos dos comentários dos telespectadores publicados no site de rede social Twitter, observando os verbos, os adjetivos e expressões que proporcionam um sentido. Os resultados mostraram que, além de afetiva, há uma memória teleafetiva, resultante dos efeitos emocionais advindos com a televisão, da socialização e dos afetos construídos com os grupos de referência. Os grupos de referência interferem para a aquisição dos sentimentos e a TV consiste num destes conjuntos, que além de auxiliar na formação dos afetos, tem a possibilidade de atuar como objeto de evocação da memória.

Palavras-chave


Comunicação; televisão; memória teleafetiva; redes sociais; Canal Viva

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho