As línguas francas em ciência e a questão dos paradigmas

Paulo Serra

Resumo


Tal como outrora aconteceu com o latim e a escolástica, a afirmação do inglês como língua franca representa, hoje, a afirmação de um certo paradigma de ciência – um paradigma que Monbiot (2011) qualifica como de “monopólio de conhecimento” e “parasitismo económico”. Visando interrogar o atual império do inglês como língua franca, este artigo propõe-se os seguintes objetivos: i) fazer uma arqueologia mínima da história e do conceito de “língua franca”; ii) caracterizar o paradigma contemporâneo que tem o inglês como língua franca; iii) discutir as principais consequências epistémicas desse paradigma.

Palavras-chave


ciência; língua franca; paradigmas; publicação

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Universidade do Minho