Equipa

    • Moisés de Lemos Martins (CECS/UM) (PI)
      Professor Catedrático da Universidade do Minho, Moisés de Lemos Martins é o Diretor do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, que fundou em 2001. Doutorou-se em Ciências Sociais na Universidade de Ciências Humanas de Estrasburgo, em 1984. Ensina e investiga em semiótica social, sociologia da comunicação e da cultura, comunicação intercultural, estudos lusófonos. É Diretor da revista Comunicação e Sociedade e também da Revista Lusófona de Estudos Culturais. Em termos associativos, foi Presidente da Sopcom, Confibercom e Lusocom. Entre a sua obra constam: Crise no Castelo da Cultura (2011); L’imaginaire des médias (com Michel Maffesoli, 2011), Portugal Ilustrado em Postais (com Madalena Oliveira, 2011); Caminhos nas Ciências Sociais (2010); Comunicação e Lusofonia (com Helena Sousa e Rosa Cabecinhas, 2006); A Linguagem, a Verdade e o Poder (2002); O Olho de Deus no Discurso Salazarista (1990).
    • Rosa Cabecinhas (CECS/UM) (co-PI)
      Rosa Cabecinhas é professora no Departamento de Ciências da Comunicação, Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, onde foi diretora do Programa Doutoral em Estudos Culturais na mesma universidade. Tem desenvolvido investigação de natureza interdisciplinar e integra várias associações nacionais e internacionais nas áreas da comunicação, psicologia, educação e estudos culturais. Os seus principais interesses de investigação conjugam as áreas da comunicação intercultural, memória social, representações sociais, identidades sociais e discriminação social. Entre as suas obras, destacam-se os seguintes livros: “Preto e Branco: A naturalização da discriminação racial” (2017, 2ª edição) e, em co-autoria, “Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios” (2017), “Narratives and Social Memory: Theoretical and Methodological Approaches” (2013) e “De outro género: Propostas para a promoção de um jornalismo mais inclusivo” (2014). Recentemente co-editou um número especial da Revista Comunicação e Sociedade  sobre “Comunicação intercultural e mediação nas sociedades contemporâneas/ Intercultural communication and mediation in contemporary societies” (2019) e um número da Revista Lusófona de Estudos Culturais sobre “Cinema, migrações e diversidade cultural/ Cinema, migrations and cultural diversity” (2019). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1491-3420.
    • Alda Costa (UEM)
      Doutorada em História (História da Arte) na Universidade de Lisboa é atualmente Professora Auxiliar e Diretora de Cultura na Universidade Eduardo Mondlane. Autora de livros como Arte em Moçambique: Entre a construção da nação e o mundo sem fronteiras (2013) e Arte e Artistas em Moçambique: Diferentes Gerações e Modernidades (2014), é membro da equipa de investigadores do projeto “Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal”.
    • Alice Balbé (CECS/UM)
      Doutorada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho, mestre em Ciências da Comunicação no ramo de Investigação em Informação e Jornalismo pela mesma Universidade. É membro do Grupo de Trabalho de Jovens Investigadores em Ciências da Comunicação da SOPCOM (Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação). Alice é jornalista por formação e suas áreas de interesse incluem representações, lusofonia, comunicação ambiental e redes sociais digitais. Bolseira de pós-doutoramento no âmbito do projeto “Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?”, no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) do Instituto de Ciências Sociais, na Universidade do Minho.

Ana Cristina Pereira é doutorada em Estudos Culturais, com a tese intitulada Alteridade e identidade na ficção cinematográfica em Portugal e em Moçambique, desenvolvida no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho, e financiada pela FCT – SFRH/BD/110044/2015. Licenciada em Estudos Teatrais pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e pela Escola de Música e Artes do Espetáculo do Porto e mestre em Ciências da Educação pela Universidade de Aveiro. Tem como principais interesses de investigação: cinema pós-colonial, identidade social, representações sociais, racismo e memória cultural.

    • Armindo Armando (UniZambeze, CECS/UM)

      Armindo Armando, nascido a 04 de Maio de 1993, na Cidade de Pemba, Província de Cabo-Delgado – Moçambique, doutorando em Língua, Cultura e Sociedade na Universidade Zambeze com a proposta da tese intitulada: Diversidade Cultural e Desafios da Unidade Nacional nos Manuais de Ensino de História de Moçambique,  mestre  em Ciências Políticas e Relações Internacionais com especialidade em Resolução de Conflitos e Diplomacia pelo Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande, licenciado em Ensino de Filosofia com habilitações em Ensino de História pela Universidade Pedagógica. Armindo é investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho; docente Universitário, atuando na Faculdade de Ciências Económicas do ISCTAC; tutor do Instituto Superior de Ciências de Educação à Distância (ISCED) no curso de Ciências Políticas e Relações Internacionais e no Instituto de Educação à Distância da Universidade Católica de Moçambique no curso de Administração Pública; é membro-colaborador do grupo de pesquisa sobre Aprendizagem e Cultura Organizacional na contemporaneidade: narrativas dialógicas emancipatórias do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq – Brasil. Foi membro da comissão organizadora do I Congresso Internacional de Economia e Gestão do ISCTAC. Publicou artigos nas revistas REVISE e Revista Científica do ISCTAC, assim como tem experiências de participação em eventos científicos de dimensão nacional e internacional.

    • Augusto Alberto  (Universidade Licungo, CECS/UM)

Augusto Alberto nasceu no dia 05 de Maio de 1974 no distrito do Búzi, província de Sofala – Moçambique. Doutorando em Língua, Cultura e Sociedade na Universidade Zambeze com a proposta da tese intitulada: O impacto do cinema na promoção da interculturalidade – Estudo de caso de algumas Escolas Secundarias da Cidade da Beira. Mestre em ensino de Filosofia na Universidade Pedagógica- Maputo, Licenciado em ensino de Filosofia na Universidade Pedagógica- Beira. Augusto Alberto é investigador no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, docente da Universidade Pedagógica – Delegação da Beira atualmente transformada em Universidade Licungo. Afeto na Faculdade de Letras e Humanidade, Departamento de Ciências Sociais e Filosóficas, Curso de Filosofia. Tem como áreas de interesse: Antropologia, Sociologia Ética e Epistemologia.

  • Belchior Canivete  (UEM)

Belchior Canivete é investigador auxiliar e docente universitário. PhD em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Brasil (2016). Mestre em Sociologia Rural e Gestão de Desenvolvimento (2009) e licenciado em História (2005) pela Universidade Eduardo Mondlane. Pós-doutorado na Universidade de Lausanne, Suíça (2019). Atualmente desenvolve projectos de pesquisa sobre os seguintes temas: história e memória da luta armada de libertação nacional; processos de patrimonialização; justiça de transição pós-colonial. Bolseiro de investigação do projeto “Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?”, na Universidade Eduardo Mondlane.

 

Cassimo Manuel Jamal, natural da Zambézia – Moçambique, licenciado em Ensino de História E Geografia pela Universidade Pedagógica – Maputo, em 2005; mestre em Educação/Ensino de História pela mesma Universidade em 2010; doutorado em Estudos Culturais pela Universidade do Minho em 2019. Docente de História de África na Universidade Pedagógica em Quelimane, desde 2005, tendo sido transformada atualmente para Universidade Licungo. Tem como áreas de investigação “Saberes e culturas locais; Identidades e representações sociais e pós-colonialismo”.

Catarina Simão (n.1972) é artista e investigadora, vive entre Lisboa e Maputo. Desde 2009 que o seu trabalho é apresentado internacionalmente em bienais de arte e museus, contribuindo também com conteúdos específicos para festivais de cinema, conferências e instituições académicas, tanto na Europa como em Moçambique. Atualmente, está a desenvolver um projeto que aborda histórica e criticamente a presença de arte Makonde em arquivos de imagem em museus ou outras coleções coloniais e investigadora associada ao projeto Cultures Past & Present. Tem em exposição R-Humor, para a Galeria da Avenida da Índia em Lisboa, onde questiona a relação entre violência e conhecimento.

Pós-Doutorado em Jornalismo e Media pela Universidade de Ohio, EUA, Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho; Membro da The Association for Education in Journalism and Mass Communication (AEJMC), EUA; Membro Fundador da Associação Moçambicana de Ciências da Comunicação e de Informação (ACICOM); Membro da Organização para a Pesquisa em Ciências Sociais em África Oriental e Austral (OSSREA), Etiópia. Actualmente é docente e Investigador da Universidade Eduardo Mondlane/ Escola de Comunicação e Artes e Consultor em Comunicação em Media digitais. Blog: http://mediamorfose.blogspot.com/.

    • Elaine Trindade (CECS/UM)

Elaine Trindade é doutoranda em Ciências da Comunicação, na Universidade do Minho. É Mestre em Comunicação e Cultura, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  Bolseira de mestrado no âmbito do projeto “Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?”, no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) do Instituto de Ciências Sociais, na Universidade do Minho e membro do Museu Virtual da Lusofonia. Desenvolve pesquisas na área da comunicação e da cultura com especial interesse em questões da lusofonia, fotografia contemporânea, novas tecnologias de comunicação, imagens por dispositivos móveis, Google Street View, Google Earth e Google Arts and Culture.

    • Edson Mugabe (UEM)

Edson Mugabe é graduado em Antropologia pela Universidade Eduardo Mondlane (2012). É, também, mestre em Antropologia Social pela Universidade Eduardo Mondlane (2018). Sua trajectória inclui pesquisa sobre cultura, saúde sexual e reproductiva com foco especial nas tecnologias reproductivas, sexualidade e análise de género. Bolseiro de investigação do projeto “Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?”, na Universidade Eduardo Mondlane.

 

Eliseu Mabasso, doutorado (PhD) [UEM, Moçambique, 2010] e Mestrado em Letras (Mlitt) [The University of Sydney, Austrália, 2002] é linguista aplicado e trabalha na docência há cerca de vinte anos, com experiência de lecionação desde o ensino técnico médio na Escola de Jornalismo, instituição responsável pela formação de gerações de comunicadores, lecionando a língua francesa e, mais tarde, a língua inglesa [1997—]. A sua carreira docente a nível superior começa na UEM [2003—] onde é Professor Auxiliar e investigador na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS), trabalhando nas disciplinas de Fundamentos de Linguística Aplicada e de Linguagem e Direito. Nesta Universidade, leciona, igualmente, nos níveis de Mestrado e Doutoramento. É também docente de Linguística Forense na Academia de Ciências Policiais (ACIPOL) e de Metodologia de Pesquisa Científica na Universidade Politécnica (A Politécnica) [2004 – ]. Tem interesse particular no domínio da linguística forense (interação entre a linguagem o Direito e o crime) e em questões de comunicação translinguística e transcultural. É tradutor oficial ajuramentado de português-inglês-português. Desempenhou as funções Assessor de Direção para a Área Pedagógica na FLCS-UEM [2011-2012] e foi Chefe de Departamento FLCS-UEM [2016-2017]. Actualmente desempenha as funções de Diretor-Adjunto para a Área de Graduação na FLCS-UEM [2017-]. É co-autor de dois manuais de línguas inglesa para a 8ª e 10ª classes pela Oxford University Press e de uma obra intitulada Com todos os Efes e Erres: Para Um Léxico de Usos Idiomáticos Português-Inglês-Xichangana. Conta com artigos e capítulos de livros publicados em revistas nacionais e internacionais e, igualmente, já apresentou várias comunicações em congressos e conferências nacionais e internacionais.

Doutor em Sociologia da Arte pela Universidade da Beira Interior (2018)  e diretor-geral do Instituto Superior de Artes e Cultura, em Moçambique. 

Isabel Macedo é doutorada em Estudos Culturais pela Universidade do Minho e Universidade de Aveiro, na área da Comunicação e Cultura. A sua tese de doutoramento intitula-se “Migrações, memória cultural e representações identitárias: a literacia fílmica na promoção do diálogo intercultural”. É investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade e integra várias associações nacionais e internacionais na área da comunicação, da educação e da cultura visual. Co-editou a revista Comunicação e Sociedade, 34, dedicada ao tema “Ciências da Comunicação e Estudos Lusófonos”, e a Vista – Revista de Cultura Visual, 2, intitulada “Memória Cultural, Imagem, Arquivo”. Alguns dos seus principais trabalhos são: “Representations of Dictatorship in Portuguese Cinema” (2017), em co-autoria; “Interwoven migration narratives: identity and social representations in the Lusophone world” (2016), em co-autoria, e “Os jovens e o cinema português: a (des)colonização do imaginário?” (2016).

    • João Feijó (ISM)

      Professor Auxiliar do Instituto Superior Monitor (ISM). Investigador auxiliar e coordenador do Conselho Técnico do Observatório do Meio Rural (OMR). Doutor em Estudos Africanos pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ( ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa), em 2014. Áreas actuais de investigação: pobreza, desigualdades e conflitos. Mestre em Relações Interculturais pela Universidade Aberta (2006). Licenciado em Sociologia do Trabalho e das Organizações pela Universidade do Minho (1998).

João Sarmento é geógrafo, professor auxiliar com agregação no Departamento de Geografia da Universidade do Minho desde 1999. Defendeu o seu doutoramento em Geografia pela University College Cork, Irlanda (2001) e a agregação pela Universidade de Lisboa (2014). Publicou extensivamente nos campos da Geografia Cultural, Estudos Pós-coloniais, Estudos de Turismo, Estudos Urbanos e Pensamento Geográfico. A sua pesquisa concentra-se em Portugal, África, Oriente Médio e Ásia Central. As suas publicações mais recentes são “The Colonial Hotel: spacing violence at the Grande Hotel of Beira, Mozambique” (2019, Environment and Planning D: Society and Space) e “Portuguese Tropical Geography and Decolonization in Africa: the case of Mozambique” (2018,  Journal of Historical Geography). Em 2019 defendeu o trabalho final de investigação no Instituto de Defesa Nacional intitulado “A Observação Eleitoral Internacional e a consolidação da democracia: o papel da União Europeia e de Portugal em África e em Moçambique”.

 

José Carlos Venâncio é Professor Catedrático da Universidade da Beira Interior e  investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. Professor Visitante da Universidade Agostinho Neto/Luanda (Faculdade de Ciências Sociais). Pertence ao conselho consultivo de algumas revistas  de Ciências Sociais e é  Académico Português de Número da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Publicou vários trabalhos sobre a África de língua portuguesa, sobre Macau e sobre o Brasil. Desses trabalhos, destacam-se os livros Literatura e poder na África lusófona (Lisboa: ICALP 1992), A economia de Luanda e hinterland no século XVIII. Um estudo de Sociologia Histórica (Lisboa: Estampa 1996), Colonialismo, antropologia e lusofonias. Repensando a presença portuguesa nos trópicos (Lisboa: Vega 1996), O facto africano. Elementos para uma Sociologia de África (Lisboa: Vega 2000; ed. brasileira em 2009, pela Fundação Joaquim Nabuco /Editôra Massangana) e A dominação colonial. Protagonismos e heranças (Lisboa: Estampa 2005). Em co- coordenação com Adriano Moreira, publicou o livro Luso-tropicalismo. Uma teoria social em questão (Lisboa: Vega 2000), que mereceu o Prémio Gilberto Freyre da Fundação Oriente. Tem ainda colaboração em revistas nacionais e estrangeiras e em vários livros, de que merecem destaque os seguintes: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Cooperação (Coimbra: Almedina 2001) e Terrorismo (Coimbra: Almedina 2004), ambos coordenados por Adriano Moreira, Ensaios lusófonos (Coimbra: Almedina 2012), coordenado por Fernando Cristóvão, Lusofonia e interculturalidade. Promessa e Travessia (Universidade do Minho / Editora Húmus 2015), coordenado por Moisés de Lemos Martins e Sociedade em debate (Universidade da Beira Interior / Editora Húmus 2016), coordenado por Nuno Miguel Augusto.

    • Luís Camanho (ID+/UP, CECS/UM)

Colaborador do projeto Culturas Passado & Presente no CECS, Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e com a unidade ID+, Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde frequenta o Programa Doutoral em Design. Atua nas áreas do Design Gráfico e Editorial, Teoria e História da Fotografia, Narrativas da Imagem, Cultura Visual e Cultura de Corrida.

    • Luís Cunha (CRIA/UM)

      Doutorado em Antropologia, na Universidade do Minho, em 2003, é Professor Auxiliar e Diretor do Departamento de Sociologia da UM. Estuda identidades sociais e nacionais, sobretudo durante o período do Estado Novo, em contexto de fronteira e a lusofonia. Interessa-se igualmente pela memória social, nomeadamente no contexto das atuais crises financeiras, políticas e sociais. É membro do CRIA (Centro em Rede de Investigação de Antropologia (CRIA). Venceu recentemente a 11.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca com a obra “Vinte Mil Léguas de Palavras”.

    • Lurdes Macedo (CECS/UM) Doutorada em Ciências da Comunicação, com especialização em Comunicação Intercultural, pela Universidade do Minho. É investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade desta universidade, onde desenvolve trabalhos nas áreas de Comunicação Intercultural e da Comunicação para o Desenvolvimento (C4D) ao abrigo de uma bolsa de pós-doutoramento da FCT. Foi co-editora do Anuário Internacional de Comunicação Lusófona em 2010 e 2011, e do e-book Interfaces da Lusofonia em 2014. É autora ou coautora de mais de vinte artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. É também colaboradora eventual de várias publicações na área da cultura em Portugal e no Brasil. Foi membro da comissão organizadora e/ou comissão científica de vários congressos internacionais. É professora auxiliar na Universidade Lusófona Porto, onde leciona desde 2008. Foi professora auxiliar convidada na Universidade Politécnica de Maputo em 2016, ano em que passou sete meses em Moçambique a fazer trabalhos de investigação. A relação com Moçambique tem vindo a desenvolver-se até à actualidade, sobretudo com a realização e divulgação do documentário C4D “No Trilho de Malangatana: do legado à memória” e com a co-coordenação do Ciclo “Fluxos de Comunicação Intercultural do espaço de Língua Portuguesa: debater o desconhecimento mútuo no contexto da era global”, que conta já com a sua quarta edição.
    • Maria do Carmo Piçarra (CECS/UM)

      Professora na Universidade Autónoma de Lisboa, investigadora contratada no ICNova e bolseira (2018-2019) da Fundação Oriente para estudar “Cinema Império”. Representações da “Ásia Portuguesa” nos Arquivos Fílmicos. É doutorada em Ciências da Comunicação, tendo, entre 2013-2018, desenvolvido a investigação pós-doutoral “‘Cinema Império’. Portugal, França e Inglaterra, representações do império no cinema”. É programadora de cinema, foi cofundadora da ANIKI – Revista Portuguesa da Imagem em Movimento e adjunta da presidência do Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimédia (1998-1999). Publicou, entre outros títulos e artigos em revistas científicas, Azuis ultramarinos. Propaganda colonial e censura no cinema do Estado Novo” (2015), Salazar vai ao cinema I e II (2006, 2011), e coordenou, com Jorge António, a trilogia Angola, o nascimento de uma nação (2013, 2014, 2015) e, com Teresa Castro, (Re)Imagining African Independence. Film, Visual Arts and the Fall of the Portuguese Empire (2017).

    • Martins Mapera (UniZambeze)

Director da Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades da UniZambeze, desde 2015. Investigador do Projecto Aga Khan denominado Museu virtual da Lusofonia, organizado pelo CECS da Universidade do Minho. Investigador do projeto FCT/Aga Khan “Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal” sediado no CECS, da Universidade do Minho e na Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique). Membro do Conselho Editorial da Editora Pangeia, da UFMGS – Brasil. Doutor em Estudos Culturais pela Universidade de Aveiro/Minho, em 2014. Professor de “Sociologia da cultura”, no Doutoramento em Língua Cultura e Sociedade”, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades da UniZambeze. Autor do Projecto curricular de Doutoramento em Língua, Cultura e Sociedade, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades, da UniZambeze. Professor de “Interacções e Práticas Discursivas”, no Programa de Doutoramento em Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino de Línguas, da UP-Maputo. Professor de Estudos culturais, no curso de Licenciatura em Gestão e Estudos Culturais, no Instituto Superior de Artes e Culturas, em 2014. Participação no “Congresso Internacional Pelos Mares da Língua Portuguesa”, realizado pela Universidade de Aveiro, em 2018, membro da comissão científica e autor do texto “Rir junto é um abraço pelos mares da língua portuguesa”. Autor de artigos publicados pela Forma Breve, da Universidade de Aveiro, de que se destaca: “The silence of fear in “O sonho de Alima” by Lília Momplé”, em 2014; «O Silêncio de medo em “O sonho de Alima”,  de Lília Momplé», publicado em 2014; “Dog Ashes: Realism agony of Louis Bernardo Honwana”, em 2018; “Realismo e lirismo em Terra sonâmbula, de Mia Couto, e Chuva braba, de Manuel Lopes” , publicado em 2014 e; “Os desertores de memórias no romance Jesusalém, de Mia Couto”, em 2014. Autor dos livros Cinzas de Cão – ensaios críticos de literatura (2018) e Poema aberto e a tela da diversidade (2017), ambos pela Editorial Fundza. Publicou em 2015 o Realismo e lirismo em terra sonâmbula, de Mia Couto, e Chuva braba, de Manuel Lopes, pelo Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora. Professor do Ensino Superior desde 2006 e Director Científico-Pedagógico da Universidade Mussa Bin Bique, delegação de Inhambane. Director da Escola Pré-Universitária Emília Daússe de Inhambane, de 2003 a 2010.

Doutorado em Estudos Culturais.  Mestre em Comunicação pela Universidade do Minho, jornalista da Rádio Moçambique, correspondente em Maputo da ONU News.

    • Rosânia Silva (UPM) 

Licenciada em Letras pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro – FENORD, Minas Gerais, Brasil; mestre em Literaturas de Língua Portuguesa, com especialização em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-MG, Brasil; e Doutorada em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal, com a tese “Percursos da Narrativa Literária Moçambicana: Entre a História e a Ficção”,  que incide sobre a análise da narrativa literária moçambicana a partir das obras de Mia Couto, Ungulani ba ka Kossa e Orlando Mendes. Em 1995 emigrou para Moçambique e em 1996 juntou-se à equipa envolvida no projecto do ISPU, hoje Universidade Politécnica, tendo contribuído activamente para o crescimento da instituição. No âmbito da gestão universitária desenvolveu diversas funções na Universidade Politécnica, destacando-se como Directora Executiva da Universidade, Directora da Unidade de Extensão Universitária – UEU, Directora da Escola Superior de Altos Estudos e Negócios – ESAEN, dentre outros. É Professora Associada e desde 1998 lecciona a disciplina de Semiótica na licenciatura em Ciências da Comunicação. Actualmente exerce a função de Pró-Reitora para a Área de Pós-Graduação, Investigação Científica, Extensão Universitária e Cooperação – PROPPEC, cargo que exerce em acumulação com o de Directora Executiva da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação – FUNDE. Na FUNDE tem desenvolvido e gerido projectos nas áreas de Apoio à Comunidade, Pesquisa, Inovação, Educação, Cultura e Cidadania. Ensina e investiga literatura oral e africana, desenvolvimento social, cooperação e semiótica. Possui vários artigos publicados em jornais e revistas de investigação científica.

 

Sheila Khan é socióloga, investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho e investigadora de pós-doutoramento do projeto EXCHANGE. Doutorada em Estudos Étnicos e Culturais pela Universidade de Warwick. Tem, no seu percurso académico, centrado a sua atenção nos estudos pós-coloniais, com especial enfoque nas relações entre Moçambique e Portugal, incluindo a questão dos imigrantes moçambicanos em Portugal. De entre os temas que tem trabalhado inclui-se a história e a literatura moçambicana e portuguesa contemporâneas, narrativas de vida e de identidade a partir do Sul global, autoridades de memória e de pós-memória. É de destacar o seu recente livro Portugal a Lápis de Cor: A Sul de uma pós-colonialidade (Almedina, 2015).

    • Tiago Vieira (CECS/UM)

Frequenta atualmente o programa de Doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, com o projeto “O debate da identidade nacional desde a revolução de abril até ao presente, através do cinema português”, orientado pelo professor Moisés Lemos Martins (CECS) e pelo professor Nelson Araújo (CEAA), ao abrigo de uma bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Os seus principais interesses de investigação são os Estudos Fílmicos, Representações Sociais, Identidades Sociais, a Comunicação Intercultural, os Estudos Lusófonos, e também os Estudos Literários. Entre as suas publicações consta, por exemplo, “A revisitação da paisagem nas longas-metragens de Manuel Guimarães”.

Doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (2006); Mestre em Comunicação Social, pela Universidade Metodista de São Paulo, (8/8/1990); Licenciado em Comunicação Social, Área de Jornalismo, pelo Instituto Metodista de Ensino Superior de São Bernardo do Campo – SP (1986). Diretor Geral e Professor Associado da Escola Superior de Jornalismo de Moçambique e preside a Associação Moçambicana de Ciências da Informação e da Comunicação.

Doutorado em Ciências da Comunicação (Comunicação Intercultural), pela Universidade do Minho, com a tese “Da ‘portugalidade’ à lusofonia”, é mestre (especialização em Educação para os Média) e licenciado (especialização em Informação e Jornalismo) na mesma área. Entre os seus interesses de investigação constam as questões em torno da identidade nacional, estudos culturais, educação para os média e teorias de Jornalismo. É investigador do CECS, onde integra o Grupo de Estudos Culturais, membro do Projeto CulturesPast&Present – “Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?” (FCT/Aga Khan) e do Museu Virtual da Lusofonia. É sócio da Sopcom, ECREA e da Associação dos Amigos da Biblioteca Municipal de Penafiel. Venceu, em 2016, o Prémio Científico Mário Quartim Graça, que distinguiu a melhor tese concluída nos últimos três anos na área das Ciências Sociais e Humanas, em Portugal e na América Latina. Foi jornalista (1986-1997) e assessor de imprensa (1997-2005).