Debate em torno do documentário Moçambique. Sonhos lúcidos

No próximo sábado, dia 23 de novembro, acontecerá a sessão de exibição do documentário Moçambique. Sonhos Lúcidos, dos realizadores João Campos e Fernando Almeida, seguida por um debate mediado pelas investigadoras Sheila Khan e Rosa Cabecinhas, ambas fazem parte da equipa do projeto Cultures Past&Present, com a presença dos realizadores. A atividade será no Museu Nogueira da Silva, em Braga, às 16h.

A realização é uma parceria do projeto Cultures Past & Present, Doutoramento em Estudos Culturais, Mestrado em Sociologia, Seminários Permanentes de Comunicação e Diversidade e do Grupo de Estudos Pós-culturais.

João Campos nasceu em Braga no ano de 1951, tendo vivido e estudado nesta cidade, em Moçambique, em Coimbra e no Porto. Licenciou-se em Engenharia Civil tendo lecionado no ensino preparatório, secundário e Universitário. Foi membro da Direcção do Cine-Clube de Braga e dedica-se à fotografia desde 1973. Participou em várias exposições fotográficas individuais e coletivas. Realiza documentários em formato de vídeo.

Fernando Almeida nasceu em Braga no ano de 1950, tendo vivido e estudado nesta cidade, em Coimbra e no Porto. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica tendo sido professor do ensino preparatório. Foi vice-presidente do Cine-Clube de Braga e é fotógrafo desde 1973. Participou em várias exposições fotográficas individuais e coletivas. Publicou fotografias em várias revistas e livros. Realiza documentários em formato de vídeo.

Rosa Cabecinhas é diretora do Programa Doutoral em Estudos Culturais na Universidade do Minho e co-investigadora principal do projeto Cultures Past&Present. É professora no Departamento de Ciências da Comunicação do Instituto de Ciências Sociais e investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. A sua tese de doutoramento, intitulada “Racismo e etnicidade em Portugal: Uma análise psicossociológica da homogeneização das minorias”, foi premiada pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas. Os seus principais interesses de investigação conjugam as áreas da comunicação intercultural, memória social, representações sociais, identidades sociais e discriminação social. Entre as suas obras, destacam-se os seguintes livros: “Preto e Branco: A naturalização da discriminação racial” (2017, 2ª edição) e, em co-autoria, “Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios” (2017, 2ª edição).

Sheila Khan é socióloga, atualmente investigadora do Centro Estudos de Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho. Doutorada em Estudos Étnicos e Culturais pela Universidade de Warwick, tem centrado a sua atenção nos estudos pós-coloniais, com especial enfoque nas relações entre Moçambique e Portugal, incluindo a questão dos imigrantes moçambicanos em Portugal. De entre os temas que tem trabalhado inclui-se a história e a literatura moçambicana e portuguesa contemporâneas, narrativas de vida e de identidade a partir do Sul global, autoridades de memória e de pós-memória. É de destacar os seus recentes livros, “Portugal a Lápis de Cor: A Sul de uma pós-colonialidade” (Almedina, 2015); “Visitas a João Paulo Borges Coelho: leituras, diálogos e futuros” (et al., 2017, Colibri); “Mozambique on the Move: Challenges and Reflections” (com Paula Meneses e Bjorn Bertelsen, Brill, 2018). Atualmente, investigadora doutorada do projeto financiado pelo Conselho Europeu de Investigação, EXCHANGE e membro da equipa de investigação do projeto FCT/Aga Khan sobre as relações interculturais entre Moçambique e Portugal.

Investigadores apresentaram comunicações no V Congresso de Culturas

O V Congresso Internacional de Culturas: que cultura(s) para o século XXI? foi realizado nos dias 6 a 8 de novembro de 2019 na Universidade da Beira Interior, na Covilhã. Diversos membros da equipa de investigação projeto Cultures Past & Present –  Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal participaram das atividades como oradores convidados, coordenadores de mesa e com comunicações por submissão de propostas.

O professor Moisés de Lemos Martins foi responsável pela comunicação As narrativas e a cultura digital na sessão plenária “Cultura na era digital”. O professor Martins Mapera integrou a sessão plenária “Cultura, criatividade e tradição” com a comunicação O curandeiro e o novo testamento na obra de Paulina Chiziane.

A sessão de mesa redonda “Artes, culturas e educação em Moçambique” foi composta pelos investigadores Alda Costa, Eliseu Mabasso, Celestino Joanguete, Edson Mugabe com a mediação do professor Moisés de Lemos Martins. Os investigadores Rosa Cabecinhas, Ana Cristina Pereira, Lurdes Macedo, Alice Balbé, Luís Camanho, Isabel Macedo, Tiago Vieira e Vítor de Sousa apresentaram comunicações em painéis temáticos, distribuídos no decorrer do Congresso.

O V Congresso Internacional de Culturas é uma parceria científica entre a Universidade da Beira Interior, a Universidade do Minho, a Universidade Federal da Bahia e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e contou com a parceria do projeto Cultures Past & Present –  Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal.

No dia 5 de novembro foi realizado o Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI, organizado pelo projeto, que integrou o programa do Congresso como pré-congresso.

Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades reuniu equipa internacional

O Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI foi realizado ao longo do dia 5 de novembro de 2019, na Universidade da Beira Interior (UBI), na cidade de Covilhã. O auditório da Biblioteca Central da UBI foi o palco das conferências, sessões temáticas e discussões promovidas no âmbito das atividades do projeto Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?, que tem financiamento FCT/Aga Khan Development.

Público compareceu no Auditório da Biblioteca Central da UBI

Integrantes da equipa de trabalho do projeto apresentaram investigações realizadas no último ano, e em andamento, e contaram com a participação de investigadores, professores e alunos da Universidade da Beira Interior e de outras instituições vindos de Moçambique e do Brasil.

A conferência de abertura ficou a cargo do professor Moisés de Lemos Martins, do CECS da Universidade do Minho, com mediação da professora Alda Costa, Professora Auxiliar e Diretora de Cultura na Universidade Eduardo Mondlane de Moçambique.

Professores Alda Costa e Moisés de Lemos Martins

As sessões com apresentação das investigações iniciaram com a temática Memória e exposições museológicas com as comunicações: Entre memória e celebração: o estranho caso dos museus (in)desejados, Luís Cunha (CRIA, Universidade do Minho);O Museu Nacional de Etnologia (Portugal) e as representações de Moçambique,João Sarmento (CECS, Universidade do Minho); Arte africana, tradição e contemporaneidade. Sequências, ruturas e (algumas) problematizações, José Carlos Venâncio (Universidade da Beira Interior) e Curadoria, narrativização e memorialização em coleções e exposições museológicas: algumas considerações para início de investigação, Lurdes Macedo (CECS, Universidade do Minho).

Investigadores apresentam comunicações sobre museus e exposições

A artista e investigadora Catarina Simão abriu as atividades da tarde com a conferência O Museu Nacional de Etnologia de Nampula no encalce da sua história: notas sobre a vida das suas imagens.

A artista e investigadora Catarina Simão e a professora Rosa Cabecinhas

A seguir, a sessão sobre os Cinemas português e moçambicano trouxe para mesa as comunicações: Do cinema ambulante em Portugal ao Kuxa Kanema em Moçambique: um olhar diacrónico sobre a história do cinema, Isabel Macedo e Eliseu Mabasso (CECS, Universidade do Minho; Universidade Eduardo Mondlane) e Cineastas emergentes em Portugal e Moçambique, Ana Cristina Pereira (CECS, Universidade do Minho). A apresentação de âmbito metodológico: Uma base de dados para a leitura e discussão de universos fílmicos, a partir de uma seleção das cinematografias moçambicana e portuguesa, Alice Balbé, Luís Camanho e Isabel Macedo (CECS, Universidade do Minho); e de análise fílmica: As sombras do passado colonial e as políticas de memória em Moçambique: reflexão a partir dos filmes O tempo dos leopardos e Uma memória em três actos, Edson Mugabe (Universidade Eduardo Mondlane).

Investigadores da mesa sobre cinema Ana Cristina Pereira, Edson Mugabe, Isabel Macedo e Alice Balbé (esquerda para direita)

O último painel temático abordou os desafios da Investigação, representações e cultura com as comunicações: Complexidade da Política de Financiamento de Pesquisas Científicas em Moçambique, Celestino Joanguete (Universidade Eduardo Mondlane); O Curandeiro e o novo testamento na obra de Paulina Chiziane, Martins Mapera (Universidade de Zambeze); O passado colonial como problema não encerrado na contemporaneidade. A descolonização mental como possibilidade intercultural. O caso do Museu Virtual da Lusofonia, Vítor de Sousa (CECS, Universidade do Minho); e A relevância das fontes históricas e autorais na mediação da memória. Um estudo exploratório com manuais escolares de história portugueses e moçambicanos, Luís Camanho e Alice Balbé (CECS, Universidade do Minho).

Investigadores apresentam comunicações sobre os desafios da pesquisa

A conferência de encerramento foi realizada pela professora Rosa Cabecinhas que é co-investigadora principal do Projeto, professora e investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. A comunicação intitulada: Imagens e clivagens: um olhar diacrónico sobre as representações visuais do script de libertação nos manuais escolares moçambicanos apresentou os primeiros resultados da investigação em curso sobre os manuais de história moçambicanos e portugueses.

Professora Rosa Cabecinhas com o Professor Celestino Joanguete

O Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI integrou o programa do V Congresso Internacional sobre culturas: que cultura(s) para o século XXI? como pré-congresso. Após a conferência, os membros da equipa de investigação realizaram ainda uma reunião-geral.

Equipa projeto Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal com o professor Urbano Sidoncha (UBI)

Aberto Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades

Professores Urbano Sidoncha (UBI), Moisés de Lemos Martins (UMinho) e Paulo Serra (UBI) (esq. para dir.)

A abertura oficial do Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 5 de novembro pelas 9 horas. Os professores da Universidade da Beira Interior Joaquim Paulo Serra, Presidente do Instituto Coordenador de Investigação e Coordenador/a do LabCom.IFP – Comunicação, Filosofia e Humanidades e Urbano Sidoncha, Coordenador da Organização do V Congresso Internacional sobre Culturas, deram às boas-vindas aos investigadores e alunos presentes, junto com o professor Moisés de Lemos Martins, Diretor do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho e coordenador do projeto Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?

As atividades seguem com a conferência Globalização, memória histórica, identidades transculturais ministrada pelo professor Moisés de Lemos Martins.

O programa completo pode ser conferido no site.

Catarina Simão é a convidada do Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades

O Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI terá como convidada a artista e investigadora Catarina Simão. A comunicação de Catarina Simão sob título “O Museu Nacional de Etnologia de Nampula no encalce da sua história: notas sobre a vida das suas imagens” será o ponto de partida para a discussão sobre a temática do seminário e a experiência da artista.

Catarina Simão (n.1972) é artista e investigadora, vive entre Lisboa e Maputo. Desde 2009 que o seu trabalho é apresentado internacionalmente em bienais de arte e museus, contribuindo também com conteúdos específicos para festivais de cinema, conferências e instituições académicas, tanto na Europa como em Moçambique. Atualmente, está a desenvolver um projeto que aborda histórica e criticamente a presença de arte Makonde em arquivos de imagem em museus ou outras coleções coloniais. Tem em preparação a exposição R-Humor, para a Galeria da Avenida da Índia em Lisboa, onde questionará a relação entre violência e conhecimento.



Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI será realizado no dia 5 de novembro de 2019 no Auditório da Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã em Portugal.

O programa completo pode ser consultado no site.

A entrada é livre.



Disponível programa completo do Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI

Confira o programa completo do Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI. Este Seminário será realizado no dia 5 de novembro no Auditório da Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior, na Covilhã:

9:00 Sessão de abertura

Moisés de Lemos Martins (Coordenador do Projeto “Memórias, culturas e identidades: o passado e o presente das relações interculturais em Moçambique e Portugal”, CECS, Universidade do Minho)

Paulo Serra (Instituto Coordenador da Investigação, Universidade da Beira Interior)

Urbano Sidoncha (Presidente da Comissão Científica do V Congresso Internacional sobre Culturas: que culturas para o século XXI?, Universidade da Beira Interior)

9:30 – 10:15 Conferência I 

Globalização, memória histórica, identidades transculturais Moisés de Lemos Martins (CECS, Universidade do Minho)

10:15 – 10:45 Intervalo

10:45 – 12:30 Memória e exposições museológicas

-Entre memória e celebração: o estranho caso dos museus (in)desejados
Luís Cunha (CRIA, Universidade do Minho)

-O Museu Nacional de Etnologia (Portugal) e as representações de Moçambique
João Sarmento (CECS, Universidade do Minho)

Arte africana. tradição e contemporaneidade. Sequências, ruturas e (algumas) problematizações
José Carlos Venâncio (Universidade da Beira Interior)

-Curadoria, narrativização e memorialização em coleções e exposições museológicas: algumas considerações para início de investigação
Lurdes Macedo (CECS, Universidade do Minho)

12:30 – 14:00 Almoço

14h00 – 14:45 Conferência II
O Museu Nacional de Etnologia de Nampula no encalce da sua história: notas sobre a vida das suas imagens
Catarina Simão (artista/investigadora)

14:45 – 16:15 Cinemas português e moçambicano

-Do cinema ambulante em Portugal ao Kuxa Kanema em Moçambique: um olhar diacrónico sobre a história do cinema
Isabel Macedo & Eliseu Mabasso (CECS, Universidade do Minho; Universidade Eduardo Mondlane)

-Cineastas emergentes em Portugal e Moçambique
Ana Cristina Pereira (CECS, Universidade do Minho)

-Uma base de dados para a leitura e discussão de universos fílmicos, a partir de uma seleção das cinematografias moçambicana e portuguesa
Alice Balbé, Luís Camanho e Isabel Macedo (CECS, Universidade do Minho)

-As sombras do passado colonial e as políticas de memória em Moçambique: reflexão a partir dos filmes O tempo dos leopardos e Uma memória em três actos
Edson Mugabe (Universidade Eduardo Mondlane)

16:15 – 16:45 Intervalo

16:45 – 18:00 Investigação, representações e cultura

-A Complexidade da Política de Financiamento de Pesquisas Científicas em Moçambique
Celestino Joanguete (Universidade Eduardo Mondlane)

-O Curandeiro e o novo testamento na obra de Paulina Chiziane
Martins Mapera (Universidade de Zambeze)

-O passado colonial como problema não encerrado na contemporaneidade. A descolonização mental como possibilidade intercultural. O caso do Museu Virtual da Lusofonia
Vítor de Sousa (CECS, Universidade do Minho)

-A relevância das fontes históricas e autorais na mediação da memória. Um estudo exploratório com manuais escolares de história portugueses e moçambicanos
Luís Camanho e Alice Balbé (CECS, Universidade do Minho)

18:00 – 18:45 Conferência III

Imagens e clivagens: um olhar diacrónico sobre as representações visuais do script de libertação nos manuais escolares moçambicanos
Rosa Cabecinhas (CECS, Universidade do Minho)


Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI

No próximo dia 5 de novembro terá lugar no Auditório da Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, o Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI.

Este seminário tem como objetivo fundamental promover a partilha de trabalhos científicos e a reflexão crítica sobre o papel desempenhado pelos produtos culturais, artísticos e educacionais – coleções de museus, manuais escolares de história e cinema – na reconstrução da memória cultural. Constitui, ainda, o pré-evento do V Congresso Internacional sobre Culturas – Que cultura(s) para o século XXI?, que decorre na UBI de 6 a 8 de novembro de 2019.

Organizado em parceria com a Universidade da Beira Interior, é da responsabilidade do projeto Memories, cultures and identities: how the past weights on the presente day intercultural relations in Mozambique and Portugal?,  financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela Fundação Aga Khan para o Desenvolvimento.

Esta iniciativa conta com a presença de investigadores e oradores convidados como Eliseu Mabasso (Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique), Martins Mapera (Universidade de Zambeze, Moçambique), José Carlos Venâncio (Universidade da Beira Interior, Portugal), Moisés de Lemos Martins e Rosa Cabecinhas (Universidade do Minho, Portugal), a artista e investigadora Catarina Simão, entre outros.

Entrada livre.

Seminário Permanente debate Responsabilidade Cívica e Histórica dos Censos

Em tempos de grande vibração ao encarar, embora com relutância, as questões do racismo, de discriminação social e cultural, e as quotas para as minorias sociais, na sociedade portuguesa e não só, os Censos procuram ajudar a questionar, debater e abrir horizontes de reflexão.



O debate terá lugar no dia 19 de outubro, às 16h00, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e contará com a participação de Cristina Roldão (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia), Beatriz Gomes Diaz (Associações de AfroDescendentes), Bruno Sena Martins (Centro de Estudos Sociais), Pedro Bacelar (Assembleia da República), Miguel de Barros (Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral) e Moisés Martins (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade).

A moderação ficará a cargo de Rosa Cabecinhas e Sheila Khan, ambas do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade.

Seminário: Refugees and refugeedom in world history, 1945 to 1975

O Projeto Exchange, financiado pelo European Research Council, sediado no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, convida para o seminário “Refugees and refugeedom in world history, 1945 to 1975”, proferido por Peter Gatrell, da Universidade de Manchester, no dia 17 de outubro de 2019.

O seminário irá decorrer às 14 horas, na Sala de Atos do Instituto de Ciências Sociais, na Universidade do Minho, em Braga. A entrada é livre, sem necessidade de inscrição prévia.

Peter Gatrell é docente no Departamento de História da Universidade de Manchester. Os seus livros incluem uma trilogia sobre a história dos refugiados: A Whole Empire Walking: Refugees in Russia during World War 1 (Indiana University Press, 1999), Free World? The campaign to save the world’s refugees, 1956-1963 (Cambridge University Press, 2011), and The Making of the Modern Refugee (Oxford University Press, 2013). O seu último livro, The Unsettling of Europe: how migration reshaped a continent, será publicado pela Penguin Books e a Basic Books em Agosto de 2019. Em julho de 2018, iniciou um projeto de pesquisa colaborativa de três anos financiado pelo Conselho de Pesquisa de Artes e Humanidades do Reino Unido (HCRI), intitulado “Reckoning with refugeedom: refugee voices in modern history, 1919 to 1975”.

Tertúlia com exibição do filme “Enviado Especial”

No próximo dia 19 de julho, será realizada a exibição do filme “Enviado Especial” com a presença da realizadora Nalini Elvino de Sousa, investigadores e realizadores na Universidade Nova de Lisboa. A tertúlia organizada pelo projeto Cultures Past & Present, conta com as investigadoras Ana Cristina Pereira (CECS/UM) e Maria Paula Meneses (CES/UC), os realizadores moçambicanos Isabel Noronha e Camilo de Sousa e a moderação de Maria do Carmo Piçarra (ICNOVA-INL/ UAL).

O documentário é sobre a história de vida de Aquino de Bragança, intelectual e jornalista que lutou contra o colonialismo e pela paz e independência dos países africanos junto com líderes dos movimentos de libertação. A amizade com Samora Machel também é tratada no filme, selada pelo acidente de aviação em que os dois perderam a vida, em 1986.

A sessão terá lugar no Auditório 1, Torre B da FCSH-Universidade Nova de Lisboa (Av. de Berna, 26-C), às 17:30. Entrada livre.