‘Libération’ poderá deixar versão impressa

logo-liberation-311x113O jornal ‘Libération’ pode acabar na sua versão em papel. Na manchete do jornal, no dia 8 de Fevereiro, os jornalistas contestam os planos dos proprietários para transformarem o ‘Libé’ numa rede social, e a sua sede num espaço de cultura e debates. Lê-se: “Somos um jornal, não um restaurante, não uma rede social, não um espaço cultural, não um estúdio de televisão, não um bar, não uma incubadora de start-up…”

Esta foi a resposta editorial dos trabalhadores deste diário parisiense aos planos dos proprietários para tentar resolver a grave crise financeira (perdas de mais de um milhão de euros em 2013, dívidas acumuladas de seis milhões) e de vendas (queda de mais de 15% nos 11 primeiros meses do ano passado, e abaixo dos 100 mil exemplares em novembro) que afecta este título fundado em 1973 pelo filósofo Jean-Paul Sartre como um jornal de combate da esquerda maoísta, sem accionistas nem publicidade, e que celebrou 40 anos de vida em 2013.

Fontes: The Guardian ; Diário de Notícias