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Números

Este é o lugar para os Números sobre a Formação em Jornalismo, com enfoque em Portugal: a evolução da oferta, das vagas; enfim, o que possa ser traduzido e interpretado a partir de dados estatísticos.

 

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Cursos de Comunicação/Jornalismo
Critério de seleção: UC de Jornalismo

69HEm Portugal, a via académica de acesso ao jornalismo faz-se, preferencialmente, pela porta da comunicação. Vinte e cinco dos 27 cursos atualmente existentes afirmam essa via de acesso na sua denominação. Apenas dois, Universidade de Coimbra e Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, escapam a essa tendência, optando pela afirmação da classificação mais focada – Jornalismo.

A seleção destes 27 cursos obedece a dois critérios. As licenciaturas em causa enunciam, nos objetivos, uma aproximação à profissão de jornalista e, em cada um dos 27 planos curriculares, são oferecidas unidades curriculares diretamente relacionadas com o jornalismo, nas suas diversas componentes – ação profissional, reflexão ou ambas. Nesta matéria há situações muito diversas, variando o número de UC de jornalismo entre 23 (num curso de Jornalismo) e a existência de apenas UC de opção.

Estes dados suscitam-nos algumas reflexões: será que, quando se fala de formação superior em jornalismo, devemos considerar um critério mínimo para a elaboração de um plano de estudos? Até que ponto é que um curso sem UC (obrigatórias) de jornalismo poderá caber no grupo dos projetos de ensino que formam futuros jornalistas?

A verdade é que um critério diferente do que adotámos antes faz variar as contas, de 29 para 27 cursos com formação em jornalismo. Parece-nos que estas são questões que devem integrar a agenda de um futuro (e necessário) debate.

 

business8Números#3
Decréscimo acentuado de vagas nas Licenciaturas de Comunicação/Jornalismo

Na linha da diminuição do número de licenciaturas em Comunicação/Jornalismo, têm vindo a decrescer também as vagas, mas num ritmo mais acelerado: depois de um pico em 2007/2008 (2072 lugares disponíveis), foram decrescendo até ao actual ano lectivo (1298). A verificar-se a tendência de redução de cursos, é de esperar que se mantenha ou acentue o recuo das vagas.

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A contabilização dos cursos incorpora o ensino superior politécnico e universitário; privado e público. Foram considerados os cursos que integram o “jornalismo” ou o exercício da profissão de “jornalista” no seu “perfil de formação”, nas “saídas profissionais” ou como “ramo” ou “especialização”(a partir do que cada curso publica no respectivo site), independentemente do peso da componente de Jornalismo no seu plano de estudos. Estes dados não incluem as vagas dos curso da U. Católica Portuguesa, porque não são publicamente divulgados.

Os dados de 1996/1997 foram deduzidos a partir do trabalho mais abrangente (área da Comunicação) de Mário Mesquita e Cristina Ponte, que pode ser consultado aqui. Para contabilizar os cursos nos restantes anos lectivos, foi consultado, a cada ano, o site da DGES.

 

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Aumento significativo de Mestrados e Doutoramentos em Comunicação/Jornalismo

Ao contrário da tendência apurada para as Licenciaturas, os dados apontam para um aumento do número de Mestrados e Doutoramentos na área da Comunicação/Jornalismo. Depois de um crescimento acentuado dos Mestrados entre 1996/1997 (data da primeira aferição) e o ano de adaptação de toda a oferta a Bolonha (2007/2008), segue-se um período (2007/2008 a 2014/2015) em que aumenta não só o número de Mestrados, mas também o de Doutoramentos na área.

Só o acompanhamento da evolução deste indicador ao longo dos próximos anos permitirá aferir se estamos perante um momento de estabilização (ou eventual decréscimo) ou ainda numa fase de crescimento da oferta a este nível.

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A contabilização dos cursos incorpora o ensino superior politécnico e universitário; privado e público. Foram considerados os cursos que integram o “jornalismo” ou o exercício da profissão de “jornalista” no seu “perfil de formação”, nas “saídas profissionais” ou como “ramo” ou “especialização”(a partir do que cada curso publica no respectivo site), independentemente do peso da componente de Jornalismo no seu plano de estudos.

Os dados de 1996/1997 foram deduzidos a partir do trabalho mais abrangente (área da Comunicação) de Mário Mesquita e Cristina Ponte, que pode ser consultado aqui. Para contabilizar os cursos nos restantes anos lectivos, foi consultado, a cada ano, o site da DGES.

 

business8Números #1
Tendência para decréscimo gradual do número de cursos de 1.º ciclo

Um indicador que é habitualmente tomado por referência quando se debate a formação em Jornalismo é o número de cursos superiores que formam futuros jornalistas. Uma avaliação desde 1996/1997 revela uma época de crescimento constante até aos “anos de Bolonha” (2006/2007 e 2007/2008), seguida de um período de estabilização e algum decréscimo, lento mas consistente, uma tendência que deverá permanecer nos próximos anos.

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A contabilização dos cursos incorpora o ensino superior politécnico e universitário; privado e público. Foram considerados os cursos que integram o “jornalismo” ou o exercício da profissão de “jornalista” no seu “perfil de formação” ou nas “saídas profissionais” (a partir do que cada curso publica no respectivo site), independentemente do peso da componente de Jornalismo no seu plano de estudos.

Os dados de 1996/1997 foram deduzidos a partir do trabalho mais abrangente (área da Comunicação) de Mário Mesquita e Cristina Ponte, que pode ser consultado aqui. Para contabilizar os cursos nos restantes anos lectivos, foi consultado, a cada ano, o site da DGES.

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