Crise da imprensa regional diária em França e Espanha

6a00e552985c0d8833019b00c2816e970c-800wiAlguns analistas apontam a “imprensa de proximidade” como uma das soluções para o fim da crise da imprensa, mas a observação de casos particulares mostra que a realidade não é assim tão linear.

Em Espanha, El Correo de Andalucía, um título com 114 anos, está em riscos de desaparecer e são os próprios jornalistas que estão a tentar evitar a extinção do jornal.

Em França, a imprensa regional atravessa um período negro e, este ano, já encerraram dois jornais diários regionais: Le Pays e Dijonscope.

Fontes: El Correo de Andalucía e Rue89

El Mundo avança com novo modelo de desenvolvimento

El_Mundo-logo-03E168BBB2-seeklogo.com_O diário espanhol El Mundo iniciou uma revolução a todos os níveis, com especial incidência nas versões digitais. A direcção considera que esta transformação é “um terramoto dentro do tsunami”, que o coloca uns anos à frente da concorrência.

Um reputado membro da Real Academia Espanhola, Luis María Anson, afirma na sua coluna de opinião que “EL MUNDO é o primeiro periódico impresso espanhol que se instala no futuro”.

Fonte: El Mundo

CEO do Financial Times desmente fim da edição em papel

FA4E6CEE-71A3-6163-D146-E484C16C8E6DEm entrevista à Reuters, o CEO do Financial Times afirma que o esforço que está a ser feito no desenvolvimento web não significa que a versão impressa vá desaparecer.

O jornal, em tom rosa salmão, tem já 125 anos e continuará a existir, de acordo com o CEO John Ridding.

“A ironia é que o formato impresso tem um futuro muito bom”, disse o executivo. A estratégia digital, em sua opinião, não é um passo para o fim da edição impressa .

Fonte: Reuters

Vendas de jornais portugueses continua em queda

CMDe acordo com os mais recentes dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), as vendas de jornais em banca continuam a decair.

O Correio da Manhã continua a ser o mais vendido entre os jornais que são auditados pela APCT, o segundo lugar pertence ao semanário Expresso.

Entre os diários generalistas o que menos leitores perde é o Diário de Notícias. A maior quebra de vendas registou-se no semanário Sol.

Nos desportivos, o segmento continua a ser liderado pelo Record (A Bola não é auditado pela APCT), enquanto que nos económicos – um segmento que parecia conseguir resistir à crise, mas acabou por ceder à quebra nas vendas – o Jornal de Negócios é indicado como o líder, apesar de o OJE, que funciona num formato “low-cost”, ser o económico com mais tiragens.

Fonte: Correio da Manhã

Nova revista mensal Quatro Quatro Dois

quatro_quatro_dois_revista_futebol_portugal_goody_mourinhoA editora Goody é a responsável pela versão portuguesa da revista de futebol Four Four Two. A versão portuguesa terá uma periodicidade mensal e o primeiro número é referente ao mês de Novembro.

A Quatro Quatro Dois, que na sua versão original é a revista de futebol mais vendida do mundo, promete “artigos exclusivos de elevada qualidade editorial, com registo fotográfico de alto nível”.

A Goody era já responsável pela revistas BGamer, TopGear, Empire e T3.

Fonte: Goody

Politico lança “Politico Magazine”

Politico, um dos mais importantes sítios norte-americanos de notícias políticas, vai lançar  a Politico Magazine, uma nova publicação impressa que promete reunir pensadores e escritores, em torno de ideias relacionadas com a política americana.

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A revista é um passo ambicioso para a empresa chefiada por Susan Glasser, ex-editora-chefe da revista Foreign Policy.

Os conteúdos da revista terão por base um jornalismo de ideias e reportagens originais.

Fonte: Politico

Jornais com dificuladades financeiras vendem antigas sedes

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Adam Glanzman (CC BY 2.0)

Em tempos, foram os principais símbolos de orgulho e influência dos jornais,situados no coração das cidades, com estaturas idênticas a outros grandes edifícios públicos. Mas, cada vez mais, muitos dos edifícios que serviram de sede dos grandes jornais Norte-americanos estão a ser colocados  à venda, como símbolo do desespero de uma indústria que procura novas formas de aumentar a receita.

Nos últimos meses, o The Washington Post, por exemplo, colocou à venda a sua sede, no centro de Washington, juntamente com três outros edifícios.

Fonte: The New York Times

O investimento publicitário em Espanha crescerá em 2014

A facturação publicitária aumentará no próximo ano em Espanha e abandonará a tendência de queda que mantém desde 2008, de acordo com as informações constantes no Índice de Investimento Publicitário realizado pela empresa Arce Media.

De Janeiro a Setembro de 2013, a inversão na publicidade caiu 12,9%, passando de 3 milhões de euros a 2,6 milhões de euros. A imprensa cai 18%, as revistas 20% e os mais prejudicados são os semanários com uma queda de 26,5%.

De acordo com as conclusões do estudo, as perspectivas melhoram, novamente, para os próximos meses. As previsões apontam para um crescimento em todos os meios excepto nos meios impressos, que continuaram a cair, mas com moderação, sempre com percentagens de apenas um dígito.

Fonte: 233 Grados

Receitas publicitárias da indústria de jornais continuam em declínio

Uma vez que a Newspaper Association of America parou de compilar os resultados trimestrais das empresas de jornais é necessário olhar para os relatórios das empresas públicas. A Gannett , que possui 81 jornais comunitários e o USA Today é, por si só, representativa.

Os resultados mostram que se verificaram perdas de publicidade de 5,3 por cento desde o início do ano , o que indica que a indústria voltará a perder mais de mil milhões de dólares em publicidade, em 2013.

O total de anúncios está a cair a uma taxa ligeiramente inferior (5,3%) em relação a 2012 (6,8%). As receitas provenientes dos anúncios digitais não serão suficientes para cobrir as perdas de impressão.

Os resultados indicam que, o negócio continua em declínio, mas não tão rápido como em períodos anteriores .

Para jornais e suas redações , os resultados do terceiro trimestre de 2013 indicam que 2014 será mais um ano em que terá de se trabalhar fazer com menos verbas.

Fonte: Poynter