Vendas de jornais portugueses continua em queda

CMDe acordo com os mais recentes dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), as vendas de jornais em banca continuam a decair.

O Correio da Manhã continua a ser o mais vendido entre os jornais que são auditados pela APCT, o segundo lugar pertence ao semanário Expresso.

Entre os diários generalistas o que menos leitores perde é o Diário de Notícias. A maior quebra de vendas registou-se no semanário Sol.

Nos desportivos, o segmento continua a ser liderado pelo Record (A Bola não é auditado pela APCT), enquanto que nos económicos – um segmento que parecia conseguir resistir à crise, mas acabou por ceder à quebra nas vendas – o Jornal de Negócios é indicado como o líder, apesar de o OJE, que funciona num formato “low-cost”, ser o económico com mais tiragens.

Fonte: Correio da Manhã

O investimento publicitário em Espanha crescerá em 2014

A facturação publicitária aumentará no próximo ano em Espanha e abandonará a tendência de queda que mantém desde 2008, de acordo com as informações constantes no Índice de Investimento Publicitário realizado pela empresa Arce Media.

De Janeiro a Setembro de 2013, a inversão na publicidade caiu 12,9%, passando de 3 milhões de euros a 2,6 milhões de euros. A imprensa cai 18%, as revistas 20% e os mais prejudicados são os semanários com uma queda de 26,5%.

De acordo com as conclusões do estudo, as perspectivas melhoram, novamente, para os próximos meses. As previsões apontam para um crescimento em todos os meios excepto nos meios impressos, que continuaram a cair, mas com moderação, sempre com percentagens de apenas um dígito.

Fonte: 233 Grados

Imprensa nacional recua no primeiro semestre

JON S (CC BY 2.0)

JON S (CC BY 2.0)

De acordo com o boletim da APCT relativo ao primeiro semestre do ano, o cenário de recuo nas vendas, verificado na imprensa generalista e económica, mantém-se. Apesar de pouco significativas na generalidade dos títulos, as quebras do número de exemplares impressos vendidos por edição, face aos primeiros seis meses de 2012, são uma realidade.

Em sentido contrário caminham as edições online pagas, apesar de os números ainda estarem bastante longe de contribuir para que elas possam ser considerados uma forte alternativa às edições em papel.

Receitas da imprensa portuguesa devem cair 8%

zoetnet (CC BY 2.0)

zoetnet (CC BY 2.0)

O sector da imprensa deverá sofrer este ano uma nova quebra das receitas, desta vez de 8%, para 520 milhões de euros, de acordo com o estudo DBK divulgado pela Informa D&B.

“O forte retrocesso do investimento publicitário e a desfavorável conjuntura económica têm afectado negativamente o volume de negócio no sector da imprensa nos últimos anos”, refere o estudo, adiantando que a facturação tem vindo a fazer uma trajetória “descendente desde 2008, situando-se em 2012 à volta dos 565 milhões de euros”, menos 11% relativamente a 2011.

“Em 2013 manter-se-á o decréscimo de receitas, estimando-se uma quebra setorial de 8%”, para 520 milhões de euros, adianta.

No ano passado, o volume de negócios caiu tanto nos jornais (-11,5%) como nas revistas (-10,7%), para os 230 e 335 milhões de euros, respetivamente.

Em 2012, contavam-se 230 jornais e 335 revistas em Portugal.

“O número de empresas editoras de imprensa mantém uma tendência decrescente, em paralelo com o decréscimo do volume de negócio”, refere o estudo, adiantando uma diminuição do número de publicações editadas em papel entre 2004 (1.829) para 2011 (1.047).

As empresas de pequena diminuição são uma característica deste sector, com 90% com um número de trabalhadores inferior a 10%.

“No sector observa-se uma notável concentração empresarial, que tem crescido nos últimos exercícios, registando em 2011 nas cinco primeiras editoras uma quota de mercado acima de 40%”.

Fonte: Económico