Jeff Bezos vai salvar os jornais?

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Dan Farber (CC BY-NC 2.0)

Perante a actual crise do modelo de negócio e a precisar de novas estratégias que se reflictam em lucro, a indústria dos jornais vê com bons olhos a compra do Washington Post pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos.

As expectativas de que Bezzos transforme o Washington Post num negócio viável vão muito além do próprio jornal. Há quem espere que, ao salvar o jornal, Bezos encontre a poção mágica que outros possam copiar.

Todavia, Jeff Bezos sabe que não há uma poção mágica e considera que há um longo caminho a percorrer para que o negócio volte a ser rentável: “Não há um mapa e desenhar um caminho para o futuro não vai ser fácil. Vamos ter de inventar, o que significa que vamos ter de experimentar.”

Fonte: Público

The Onion deixa de ser publicado em papel

theonion-anniversary-ubj-45-146-477-394O diário satírico norte-americano The Onion deixará de ser publicado em papel, a partir de 12 de Dezembro.

O presidente do meio, Mike McAvoy, considera que o jornal impresso “já não é um negócio rentável”, e decidiu manter apenas a versão digital da publicação.

Desta forma, o The Onion chega ao fim de uma etapa iniciada em 1988.

Fonte: The Business Journal

Crise da imprensa regional diária em França e Espanha

6a00e552985c0d8833019b00c2816e970c-800wiAlguns analistas apontam a “imprensa de proximidade” como uma das soluções para o fim da crise da imprensa, mas a observação de casos particulares mostra que a realidade não é assim tão linear.

Em Espanha, El Correo de Andalucía, um título com 114 anos, está em riscos de desaparecer e são os próprios jornalistas que estão a tentar evitar a extinção do jornal.

Em França, a imprensa regional atravessa um período negro e, este ano, já encerraram dois jornais diários regionais: Le Pays e Dijonscope.

Fontes: El Correo de Andalucía e Rue89

El Mundo avança com novo modelo de desenvolvimento

El_Mundo-logo-03E168BBB2-seeklogo.com_O diário espanhol El Mundo iniciou uma revolução a todos os níveis, com especial incidência nas versões digitais. A direcção considera que esta transformação é “um terramoto dentro do tsunami”, que o coloca uns anos à frente da concorrência.

Um reputado membro da Real Academia Espanhola, Luis María Anson, afirma na sua coluna de opinião que “EL MUNDO é o primeiro periódico impresso espanhol que se instala no futuro”.

Fonte: El Mundo

CEO do Financial Times desmente fim da edição em papel

FA4E6CEE-71A3-6163-D146-E484C16C8E6DEm entrevista à Reuters, o CEO do Financial Times afirma que o esforço que está a ser feito no desenvolvimento web não significa que a versão impressa vá desaparecer.

O jornal, em tom rosa salmão, tem já 125 anos e continuará a existir, de acordo com o CEO John Ridding.

“A ironia é que o formato impresso tem um futuro muito bom”, disse o executivo. A estratégia digital, em sua opinião, não é um passo para o fim da edição impressa .

Fonte: Reuters

Vendas de jornais portugueses continua em queda

CMDe acordo com os mais recentes dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), as vendas de jornais em banca continuam a decair.

O Correio da Manhã continua a ser o mais vendido entre os jornais que são auditados pela APCT, o segundo lugar pertence ao semanário Expresso.

Entre os diários generalistas o que menos leitores perde é o Diário de Notícias. A maior quebra de vendas registou-se no semanário Sol.

Nos desportivos, o segmento continua a ser liderado pelo Record (A Bola não é auditado pela APCT), enquanto que nos económicos – um segmento que parecia conseguir resistir à crise, mas acabou por ceder à quebra nas vendas – o Jornal de Negócios é indicado como o líder, apesar de o OJE, que funciona num formato “low-cost”, ser o económico com mais tiragens.

Fonte: Correio da Manhã

Receitas publicitárias da indústria de jornais continuam em declínio

Uma vez que a Newspaper Association of America parou de compilar os resultados trimestrais das empresas de jornais é necessário olhar para os relatórios das empresas públicas. A Gannett , que possui 81 jornais comunitários e o USA Today é, por si só, representativa.

Os resultados mostram que se verificaram perdas de publicidade de 5,3 por cento desde o início do ano , o que indica que a indústria voltará a perder mais de mil milhões de dólares em publicidade, em 2013.

O total de anúncios está a cair a uma taxa ligeiramente inferior (5,3%) em relação a 2012 (6,8%). As receitas provenientes dos anúncios digitais não serão suficientes para cobrir as perdas de impressão.

Os resultados indicam que, o negócio continua em declínio, mas não tão rápido como em períodos anteriores .

Para jornais e suas redações , os resultados do terceiro trimestre de 2013 indicam que 2014 será mais um ano em que terá de se trabalhar fazer com menos verbas.

Fonte: Poynter

O ano de inflexão da imprensa alemã

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quapan (CC BY 2.0)

Na Alemanha, as quebras publicitárias na imprensa estão a atingir os dois digitos, vários pontos acima do que acontece nos Estados Unidos. Dois dos principais jornais do país, sediados em Hamburgo e Berlim, acabam de ser vendidos pela maior editora de propriedade pública da Europa, Axel Springer. Os principais jornais discutem a questão de poderem vir a funcionar sem publicidade, confiando quase inteiramente nas receitas provenientes dos leitores.

Fonte: Nieman Journalism Lab