Há uma nova tendência no negócio dos media. Alguns meios nascidos na Internet decidem avançar com edições em papel. O Los Angeles Times dá alguns exemplos e recorre aos contributos de especialistas que explicam as principais motivações para a passagem do formato online para papel.
Fonte: Los Angeles Times
Criado há apenas um ano, em formato digital, Tech City News decidiu lançar uma revista. Vão ser publicadas 10 mil cópias de cada edição a cada três meses.
Fonte: journalism.co.uk
O jornal The Guardian lançou um jornal gratuito, “The Long Good Read”, que resulta de uma colecção de longas histórias do jornal.
Fonte: Nieman Journalism Lab
Newsweek, a lendária revista semanal norte-americana que cessou a publicação em formato impresso no ano passado, planeia voltar ao papel, de acordo com uma reportagem do The New York Times.
Após vários meses de experiências com um novo formato online, vão ser publicadas duas edições em papel, nos meses de Janeiro ou Fevereiro.
O modelo será baseado num sistema de assinaturas semelhante ao The Economist.
Fonte: The New York Times
A revista New York vai deixar de ser publicada semanalmente, a partir de Março de 2014. A decisão foi divulgada pelo colunista do The New York Times, David Carr.
A revista vai passar a ser publicada de duas em duas semanas. Carr argumenta que os semanários já não fazem sentido, num mundo em que se partilha a informação em tempo real.
Fonte: The New York Times
Dan Farber (CC BY-NC 2.0)
Perante a actual crise do modelo de negócio e a precisar de novas estratégias que se reflictam em lucro, a indústria dos jornais vê com bons olhos a compra do Washington Post pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos.
As expectativas de que Bezzos transforme o Washington Post num negócio viável vão muito além do próprio jornal. Há quem espere que, ao salvar o jornal, Bezos encontre a poção mágica que outros possam copiar.
Todavia, Jeff Bezos sabe que não há uma poção mágica e considera que há um longo caminho a percorrer para que o negócio volte a ser rentável: “Não há um mapa e desenhar um caminho para o futuro não vai ser fácil. Vamos ter de inventar, o que significa que vamos ter de experimentar.”
Fonte: Público
A revista masculina francesa Lui, fundada em 1963 e que marcou época na revolução sexual até fechar as portas em 1994, vai renascer em plena era digital.
Vinte anos depois do desaparecimento, a revista vai voltar pelas mãos do publicitário Frédéric Beigbeder. O primeiro número saiu com 200 páginas, um preço de 2,90 euros e uma tiragem de 350 mil exemplares, a mesma tiragem diária do Le Monde.
Fonte: Estadão
A editora do The Daily Beast e ex-directora de diversas revistas como a Vanity Fair, Newsweek e The New Yorker, Tina Brown, não acredita no futuro das revistas impressas.
Em declarações aos jornalistas, em Goa, Tina Brown afirmou que já não lê revistas.
Fonte: Hindustan Times
O diário satírico norte-americano The Onion deixará de ser publicado em papel, a partir de 12 de Dezembro.
O presidente do meio, Mike McAvoy, considera que o jornal impresso “já não é um negócio rentável”, e decidiu manter apenas a versão digital da publicação.
Desta forma, o The Onion chega ao fim de uma etapa iniciada em 1988.
Fonte: The Business Journal