CEO do Financial Times desmente fim da edição em papel

FA4E6CEE-71A3-6163-D146-E484C16C8E6DEm entrevista à Reuters, o CEO do Financial Times afirma que o esforço que está a ser feito no desenvolvimento web não significa que a versão impressa vá desaparecer.

O jornal, em tom rosa salmão, tem já 125 anos e continuará a existir, de acordo com o CEO John Ridding.

“A ironia é que o formato impresso tem um futuro muito bom”, disse o executivo. A estratégia digital, em sua opinião, não é um passo para o fim da edição impressa .

Fonte: Reuters

Jornais com dificuladades financeiras vendem antigas sedes

9448275062_93761708eb_o

Adam Glanzman (CC BY 2.0)

Em tempos, foram os principais símbolos de orgulho e influência dos jornais,situados no coração das cidades, com estaturas idênticas a outros grandes edifícios públicos. Mas, cada vez mais, muitos dos edifícios que serviram de sede dos grandes jornais Norte-americanos estão a ser colocados  à venda, como símbolo do desespero de uma indústria que procura novas formas de aumentar a receita.

Nos últimos meses, o The Washington Post, por exemplo, colocou à venda a sua sede, no centro de Washington, juntamente com três outros edifícios.

Fonte: The New York Times

O investimento publicitário em Espanha crescerá em 2014

A facturação publicitária aumentará no próximo ano em Espanha e abandonará a tendência de queda que mantém desde 2008, de acordo com as informações constantes no Índice de Investimento Publicitário realizado pela empresa Arce Media.

De Janeiro a Setembro de 2013, a inversão na publicidade caiu 12,9%, passando de 3 milhões de euros a 2,6 milhões de euros. A imprensa cai 18%, as revistas 20% e os mais prejudicados são os semanários com uma queda de 26,5%.

De acordo com as conclusões do estudo, as perspectivas melhoram, novamente, para os próximos meses. As previsões apontam para um crescimento em todos os meios excepto nos meios impressos, que continuaram a cair, mas com moderação, sempre com percentagens de apenas um dígito.

Fonte: 233 Grados

O ano de inflexão da imprensa alemã

2811407038_d656d2389c_o

quapan (CC BY 2.0)

Na Alemanha, as quebras publicitárias na imprensa estão a atingir os dois digitos, vários pontos acima do que acontece nos Estados Unidos. Dois dos principais jornais do país, sediados em Hamburgo e Berlim, acabam de ser vendidos pela maior editora de propriedade pública da Europa, Axel Springer. Os principais jornais discutem a questão de poderem vir a funcionar sem publicidade, confiando quase inteiramente nas receitas provenientes dos leitores.

Fonte: Nieman Journalism Lab

RIPTIDE: Um projecto que explora as mudanças no jornalismo

Captura-de-pantalla-2013-09-09-a-las-15.57.52A Universidade de Harvard tem em curso um projecto, RIPTIDE, que visa reunir os testemunhos de alguns dos mais importantes directores, editores e jornalistas para explicar as mudanças desta profissão.

Parte do objectivo desta iniciativa do Nieman Journalism Lab de Harvard, é explicar quando e como o destaque que tinham os Hearsts, os Pulitzers, os Sulzberger, os Graham, os Chandlers, os Coxes, e outras famílias responsáveis pelo negócio de notícias, foi ultrapassado por Gates, Page e Brin e Schmidt, Zuckerberg, Bezos, Case, e Jobs.

Três veteranos do jornalismo e dos meios de comunicação nos Estados Unidos, John Huey, Martin Nisenholtz, e Paul Sagan entrevistaram dezenas de pessoas que desempenharam importantes papéis na intersecção dos media e da tecnologia.

“Riptide é o resultado: mais de 50 horas de entrevistas em vídeo e um ensaio narrativo que descreve a evolução dos meios digitais desde as primeiras experiências até aos dias de hoje. O que realmente aconteceu com o negócio das notícias”, diz a introdução deste projecto.

Fonte: Nieman Lab

Os jornais podem estar a morrer, mas não foi a Internet que os matou

velo_city (CC BY-NC-ND 2.0)

velo_city (CC BY-NC-ND 2.0)

George Brock, professor de jornalismo da City University de Londres, lançou recentemente um livro, “Spike the gloom — journalism has a bright future”, em que reconhece que é um facto consumado que os jornais estão a desaparecer, devido a um processo evolutivo do jornalismo que já aconteceu noutras épocas, mas que a culpa não é da Internet.De acordo com o autor, a televisão foi responsável pelo desaparecimento de muito mais jornais.

Brock alerta ainda para o facto de, recorrentemente, se confundirem os jornais com o jornalismo que, para ele, são coisas distintas que não devem ser confundidas.

Fonte: paidContent

Imprensa nacional recua no primeiro semestre

JON S (CC BY 2.0)

JON S (CC BY 2.0)

De acordo com o boletim da APCT relativo ao primeiro semestre do ano, o cenário de recuo nas vendas, verificado na imprensa generalista e económica, mantém-se. Apesar de pouco significativas na generalidade dos títulos, as quebras do número de exemplares impressos vendidos por edição, face aos primeiros seis meses de 2012, são uma realidade.

Em sentido contrário caminham as edições online pagas, apesar de os números ainda estarem bastante longe de contribuir para que elas possam ser considerados uma forte alternativa às edições em papel.