Os jornais podem estar a morrer, mas não foi a Internet que os matou

velo_city (CC BY-NC-ND 2.0)

velo_city (CC BY-NC-ND 2.0)

George Brock, professor de jornalismo da City University de Londres, lançou recentemente um livro, “Spike the gloom — journalism has a bright future”, em que reconhece que é um facto consumado que os jornais estão a desaparecer, devido a um processo evolutivo do jornalismo que já aconteceu noutras épocas, mas que a culpa não é da Internet.De acordo com o autor, a televisão foi responsável pelo desaparecimento de muito mais jornais.

Brock alerta ainda para o facto de, recorrentemente, se confundirem os jornais com o jornalismo que, para ele, são coisas distintas que não devem ser confundidas.

Fonte: paidContent

Imprensa nacional recua no primeiro semestre

JON S (CC BY 2.0)

JON S (CC BY 2.0)

De acordo com o boletim da APCT relativo ao primeiro semestre do ano, o cenário de recuo nas vendas, verificado na imprensa generalista e económica, mantém-se. Apesar de pouco significativas na generalidade dos títulos, as quebras do número de exemplares impressos vendidos por edição, face aos primeiros seis meses de 2012, são uma realidade.

Em sentido contrário caminham as edições online pagas, apesar de os números ainda estarem bastante longe de contribuir para que elas possam ser considerados uma forte alternativa às edições em papel.

Zero a Oito lança duas revistas infantis

revista-phineasferbA editora Zero a Oito vai lançar mais duas revistas infantis. A Phineas e Ferb e a Disney Junior.

A Phineas e Ferb, baseia-se na série emitida no Disney Channel e tem como alvo crianças a partir dos 7 anos.

A Disney Junior foi concebida para um público entre os 2 e os 7 anos, com jogos, actividades, e histórias.

A Zero a Oito era já responsável pela revistas Noddy (3-7 anos), Panda (3-8 anos) e Clube Winx (8-12 anos).

Fonte: Briefing

Vendas publicitárias da revista Vogue aumentam

cover_vogue_500Dados recentes provam que a crise na imprensa não é  generalizada. A revista Vogue, por exemplo, afirma-se como um título cada vez mais sólido e conseguiu vender 665 páginas de publicidade para a próxima edição de Setembro, o segundo número mais alto de sempre, graças ao investimento das empresas de moda, luxo e beleza.

Depois de ter batido no fundo em 2009, com apenas 447 páginas de publicidade, a revista tem vindo a recuperar lentamente.

É mais uma prova de que títulos dedicados a certos nichos de mercado poderão ter a sua sobrevivência garantida durante bastante mais tempo do que aquele que alguns observadores achavam ser possível.

Fonte: Marshable

Jornal da Madeira vai ser reestruturado

Logo_Jornal_da_MadeiraCom três milhões de euros de prejuízo em 2012 e com 45 milhões de capitais próprios negativos, o Jornal da Madeira vai ser reestruturado.

Face a estes resultados, que indicam a falência técnica do Jornal da Madeira, fontes próximas do jornal adiantaram que a indicação é de “reestruturar a empresa”. Fonte do Partido Social democrata da região reconhece que “tem havido má gestão por parte das várias administrações”.

Fonte: Diário de Notícias

Balsemão diz que imprensa regional é insubstituível

Cruks (CC BY-SA-3.0)

Cruks (CC BY-SA-3.0)

Francisco Pinto Balsemão, fundador do jornal Expresso, afirma que a imprensa regional “hoje como no futuro permanecerá insubstituível”, apesar do período de grandes transformações que está a ultrapassar.

Numa entrevista concedida ao jornal Notícias da Covilhã, é também recordada a importância do Expresso na transformação da imprensa e do jornalismo em Portugal.

Fonte: Notícias da Covilhã

Inovações nos jornais: Redações em Concha, Incubadoras Flutuantes

TheSeashellNewsroomOs jornais não estão mortos e ainda têm muito para oferecer – em diferentes formas, tamanhos e através de várias plataformas – desde que pensem fora da caixa.

A “Redacção em Concha”, vislumbrada pelo Innovation International Group Media Consulting,  interage com os leitores, o público e as comunidades num processo non-stop, onde uma sucessão de diferentes formatos e estilos de comunicação substitui “o artigo” como o resultado final.

Fonte: The Huffington Post