Politico lança “Politico Magazine”

Politico, um dos mais importantes sítios norte-americanos de notícias políticas, vai lançar  a Politico Magazine, uma nova publicação impressa que promete reunir pensadores e escritores, em torno de ideias relacionadas com a política americana.

POLITICOMagazine

A revista é um passo ambicioso para a empresa chefiada por Susan Glasser, ex-editora-chefe da revista Foreign Policy.

Os conteúdos da revista terão por base um jornalismo de ideias e reportagens originais.

Fonte: Politico

Jornais com dificuladades financeiras vendem antigas sedes

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Adam Glanzman (CC BY 2.0)

Em tempos, foram os principais símbolos de orgulho e influência dos jornais,situados no coração das cidades, com estaturas idênticas a outros grandes edifícios públicos. Mas, cada vez mais, muitos dos edifícios que serviram de sede dos grandes jornais Norte-americanos estão a ser colocados  à venda, como símbolo do desespero de uma indústria que procura novas formas de aumentar a receita.

Nos últimos meses, o The Washington Post, por exemplo, colocou à venda a sua sede, no centro de Washington, juntamente com três outros edifícios.

Fonte: The New York Times

O investimento publicitário em Espanha crescerá em 2014

A facturação publicitária aumentará no próximo ano em Espanha e abandonará a tendência de queda que mantém desde 2008, de acordo com as informações constantes no Índice de Investimento Publicitário realizado pela empresa Arce Media.

De Janeiro a Setembro de 2013, a inversão na publicidade caiu 12,9%, passando de 3 milhões de euros a 2,6 milhões de euros. A imprensa cai 18%, as revistas 20% e os mais prejudicados são os semanários com uma queda de 26,5%.

De acordo com as conclusões do estudo, as perspectivas melhoram, novamente, para os próximos meses. As previsões apontam para um crescimento em todos os meios excepto nos meios impressos, que continuaram a cair, mas com moderação, sempre com percentagens de apenas um dígito.

Fonte: 233 Grados

Receitas publicitárias da indústria de jornais continuam em declínio

Uma vez que a Newspaper Association of America parou de compilar os resultados trimestrais das empresas de jornais é necessário olhar para os relatórios das empresas públicas. A Gannett , que possui 81 jornais comunitários e o USA Today é, por si só, representativa.

Os resultados mostram que se verificaram perdas de publicidade de 5,3 por cento desde o início do ano , o que indica que a indústria voltará a perder mais de mil milhões de dólares em publicidade, em 2013.

O total de anúncios está a cair a uma taxa ligeiramente inferior (5,3%) em relação a 2012 (6,8%). As receitas provenientes dos anúncios digitais não serão suficientes para cobrir as perdas de impressão.

Os resultados indicam que, o negócio continua em declínio, mas não tão rápido como em períodos anteriores .

Para jornais e suas redações , os resultados do terceiro trimestre de 2013 indicam que 2014 será mais um ano em que terá de se trabalhar fazer com menos verbas.

Fonte: Poynter

O ano de inflexão da imprensa alemã

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quapan (CC BY 2.0)

Na Alemanha, as quebras publicitárias na imprensa estão a atingir os dois digitos, vários pontos acima do que acontece nos Estados Unidos. Dois dos principais jornais do país, sediados em Hamburgo e Berlim, acabam de ser vendidos pela maior editora de propriedade pública da Europa, Axel Springer. Os principais jornais discutem a questão de poderem vir a funcionar sem publicidade, confiando quase inteiramente nas receitas provenientes dos leitores.

Fonte: Nieman Journalism Lab

Jornal mais antigo do mundo só vai ter edição online

O Lloyd’s List, o jornal mais antigo do mundo, criado em 1734, vai passar a estar disponível apenas online, a partir de Dezembro. De acordo com fontes do jornal britânico, menos de 2% dos seus leitores lêem a edição em papel.

Tal como outros jornais, o Lloyd’s List começou por ser uma folha de jornal pendurada na parede com informações sobre a indústria naval e horários das embarcações.

Mais de 270 anos depois, o objectivo do Lloyd’s List continua a ser o mesmo, apenas mudou a tecnologia.

A edição online, a única que aumentou o número de leitores e que apresenta alguma rentabilidade. Actualmente, o jornal tem 16.600 subscritores, segundo o Financial Times.

Fonte: Público

RIPTIDE: Um projecto que explora as mudanças no jornalismo

Captura-de-pantalla-2013-09-09-a-las-15.57.52A Universidade de Harvard tem em curso um projecto, RIPTIDE, que visa reunir os testemunhos de alguns dos mais importantes directores, editores e jornalistas para explicar as mudanças desta profissão.

Parte do objectivo desta iniciativa do Nieman Journalism Lab de Harvard, é explicar quando e como o destaque que tinham os Hearsts, os Pulitzers, os Sulzberger, os Graham, os Chandlers, os Coxes, e outras famílias responsáveis pelo negócio de notícias, foi ultrapassado por Gates, Page e Brin e Schmidt, Zuckerberg, Bezos, Case, e Jobs.

Três veteranos do jornalismo e dos meios de comunicação nos Estados Unidos, John Huey, Martin Nisenholtz, e Paul Sagan entrevistaram dezenas de pessoas que desempenharam importantes papéis na intersecção dos media e da tecnologia.

“Riptide é o resultado: mais de 50 horas de entrevistas em vídeo e um ensaio narrativo que descreve a evolução dos meios digitais desde as primeiras experiências até aos dias de hoje. O que realmente aconteceu com o negócio das notícias”, diz a introdução deste projecto.

Fonte: Nieman Lab